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POLÍCIA

TRAGÉDIA E NEGLIGÊNCIA MÉDICA: A História de uma mãe e a Perda do Filho Prematuro

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Em uma triste e dolorosa história de negligência médica, Josy Pimentel Daniel, de 25 anos, residente em Porto Velho, Rondônia, perdeu seu filho prematuro em um parto que ela descreve como repleto de erros médicos e falta de respeito. Natural do estado do Maranhão, Josy vivia em Porto Velho há quase um ano, quando descobriu que estava grávida de seu primeiro filho, em setembro de 2024. Porém, essa alegria logo foi marcada por dificuldades.

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Após a descoberta de que sua gravidez estava em risco, Josy passou por três internações no Hospital de Base de Porto Velho. A primeira delas, entre 24 de janeiro e 3 de fevereiro de 2025, a segunda de 13 de fevereiro a 5 de março e a última de 11 de março a 26 de março, todas devido a complicações graves, como perda de líquido amniótico e episódios de sangramento, diagnosticados como bolsa rota. Os médicos tentaram, ao longo das semanas, manter a gestação até que o bebê alcançasse 34 semanas, o que possibilitaria a realização de um parto seguro. No entanto, a situação se agravou.

Em 24 de março de 2025, Josy começou a entrar em trabalho de parto, com apenas 30 semanas e 2 dias de gestação. O bebê estava na posição pélvica, o que aumentava ainda mais os riscos, e havia pouco líquido amniótico. Os exames de ultrassom mostravam que ele estava sentado, uma posição que impossibilitava o parto normal. Mesmo assim, os médicos decidiram não realizar a cesárea, procedimento recomendado para esse tipo de situação. Em vez disso, Josy foi submetida a um parto normal, o que resultou em uma série de complicações.

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“Arrancaram meu filho de forma brutal, sentado, e o fizeram de maneira desrespeitosa”, conta Josy com lágrimas nos olhos. “Eles não quiseram fazer a cesárea, mesmo sabendo dos riscos. Meu filho nasceu roxo, quase sem vida. Ele teve a clavícula quebrada, o pescoço machucado. Foi uma cena terrível.”

Após o parto, o bebê foi imediatamente levado para a UTI neonatal, entubado devido a dificuldades respiratórias causadas pela prematuridade. “Ele viveu por 14 horas”, relata Josy, visivelmente abalada. “Ele reagiu, mas não resistiu. Ele foi arrancado de mim de uma forma tão violenta, que eu não consigo entender como isso pôde acontecer.”

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O relato de Josy é uma denúncia de negligência médica e desrespeito no tratamento de sua gestação. Ela conta que, além das graves falhas no atendimento, as profissionais de saúde se recusaram a fornecer informações essenciais sobre o caso. “Eles não quiseram entregar meus exames de ultrassom realizados no hospital. O nome das médicas envolvidas na negligência não consta nos documentos da denúncia que fizemos na ouvidoria do hospital”, afirma.

A denúncia foi formalizada, mas, segundo Josy, o hospital tem dificultado o processo. Os nomes da médica Camila Duran, residente Ana Paula e do diretor geral do Hospital de Base, Élcio, estão sendo mencionados nas queixas, mas até o momento não houve nenhuma resposta satisfatória sobre a investigação do caso.

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O episódio levanta questões sérias sobre a qualidade do atendimento médico em hospitais públicos, e a necessidade urgente de medidas para garantir que tragédias como essa não se repitam. A dor de Josy é uma lembrança do impacto devastador que a negligência pode causar, não apenas à saúde das mães, mas também à vida de seus filhos, que muitas vezes não têm a chance de sobreviver devido a falhas que poderiam ser evitadas.

Josy, agora em luto, busca justiça. “Eu quero que as pessoas saibam o que aconteceu com a gente. Não posso trazer meu filho de volta, mas espero que minha história sirva para que isso não aconteça com mais ninguém.”

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A situação exige uma resposta urgente das autoridades, para que casos de negligência médica sejam devidamente apurados e responsabilizados, e para que as famílias não passem por uma dor como a de Josy.

Fonte: Hora1Rondonia

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MISTÉRIO: Polícia Civil ainda não tem uma linha de investigação para esclarecer chacina que deixou três mortos

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A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Porto Velho está conduzindo investigações sobre uma chacina ocorrida na madrugada de quarta-feira (14) no bairro Cidade Nova, zona sul da capital. O crime aconteceu em uma residência localizada no final da Rua Magno Assolino, onde três pessoas perderam a vida.

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As vítimas foram identificadas como Felipe Mariano Soares, de 19 anos, Alberto Estevam da Silva Cavalcante, de 32 anos, e Cleiciane da Silva Mendes, de 17 anos. Felipe e Alberto, que eram cunhados, morreram ainda no local, enquanto Cleiciane esposa de Felipe foi socorrida por vizinhos e levada em estado grave ao Hospital João Paulo II, onde veio a óbito horas depois.

Segundo as primeiras informações apuradas pela equipe de jornalismo do site Hora1Rondonia, eram dois homens encapuzados e armados com pistolas chegaram em um carro branco, arrombaram a porta da casa e dispararam várias vezes contra as vítimas. Cápsulas de pistola calibre 9mm foram encontradas espalhadas pelo local do crime.

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A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação da chacina. Equipes trabalham na coleta de provas e depoimentos para avançar nas apurações.

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Mulher provoca acidente, resiste à prisão e danifica viatura da PM em Porto Velho: Assista ao vídeo

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Na noite desta terça-feira (13), um grave acidente de trânsito foi registrado na Rua Marechal Deodoro, nas proximidades da Avenida Jaci Paraná, no bairro Areal, região central de Porto Velho (RO). Segundo informações preliminares, uma jovem, aparentemente sob efeito de bebidas alcoólicas ou entorpecentes, colidiu com ao menos três veículos que estavam estacionados e ainda danificou uma viatura da Polícia Militar.

A condutora, que dirigia um veículo modelo Jeep Renegade, trafegava em alta velocidade quando perdeu o controle e causou os danos. Antes mesmo deste incidente, ela já teria se envolvido em outro acidente de trânsito.

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Após a colisão, a mulher tentou fugir do local, mas foi contida por equipes da Polícia Militar. De acordo com os policiais, foi necessário o uso da força e o apoio de pelo menos cinco agentes para colocá-la no camburão, já que ela apresentava comportamento extremamente agressivo e continuou danificando o interior da viatura.

O teste do bafômetro foi oferecido à condutora, que se recusou a realizá-lo. Diante da recusa e dos indícios claros de embriaguez, os policiais deram voz de prisão por condução sob efeito de álcool ou drogas.

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Uma equipe do SAMU foi acionada para avaliar o estado de saúde da mulher. Até o momento, foram registrados apenas danos materiais, sem vítimas feridas. A perícia técnica também foi chamada ao local devido ao envolvimento da viatura oficial no incidente.

A mulher foi encaminhada à Central de Flagrantes, onde permanece sob custódia da Polícia Militar. A Polícia de Trânsito está finalizando o registro da ocorrência.

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Execução a tiros é registrada na Zona Leste de Porto Velho; vítima morreu no local

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A equipe do site Hora 1 Rondônia esteve na noite desta terça-feira (13) na Rua Antônio Violão, nas proximidades da Rua Benedito Inocêncio, no bairro JK1, Zona Leste de Porto Velho, onde foi registrada uma execução a tiros. Inicialmente tratada como uma tentativa de homicídio, a ocorrência acabou sendo confirmada como homicídio consumado após a chegada do SAMU, que constatou o óbito da vítima no local.

De acordo com as informações apuradas pela reportagem, a vítima é um homem com idade aproximada de 30 anos, ainda não identificado oficialmente. Ele estava sentado em frente a uma residência, acompanhado de outra pessoa não identificada, quando foi surpreendido por um casal que chegou ao local em uma motocicleta de alta cilindrada, possivelmente uma 300.

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O homem que estava na garupa da moto desceu e efetuou diversos disparos de arma de fogo em direção à vítima, que não teve chance de reagir. Estojos de pistola possivelmente calibre 9 milímetros ficaram espalhados pelo chão, nas proximidades do corpo.

A Polícia Militar foi rapidamente acionada e isolou a área até a chegada da Perícia Técnica e do rabecão do Instituto Médico Legal (IML), que devem realizar os procedimentos de praxe e a remoção do corpo. Cadeiras ainda permanecem no local, indicando o ponto exato onde a vítima estava no momento da execução.

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As circunstâncias do crime e a identidade dos autores seguem desconhecidas até o momento. A Polícia Civil deve assumir as investigações e apurar se o crime tem relação com desavenças anteriores, já que há relatos de que a vítima já teria sofrido uma tentativa de homicídio anteriormente.

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