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Ministério da Saúde certifica municípios de Rondônia “livres” da contaminação em bebês por vírus HIV e sífilis

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Técnicos do Ministério da Saúde e da Agevisa ensinam boas práticas que evitam contaminação de bebês

Os municípios de Rondônia, Vilhena e Ji-Paraná, possuem a certificação pelo Ministério da Saúde de cidades livres de contaminação de bebês, filhos de mães contaminadas por vírus HIV e sífilis. O município de Ariquemes se prepara para receber a certificação de práticas eficazes e rede de atenção à saúde qualificada, para a eliminação da contaminação vertical, isto é, da eliminação da transmissão dessas doenças pelas mães aos recém-nascidos, durante a gestação ou no parto.

O “Programa para eliminação da transmissão do HIV e Sífilis” foi criado pela Organização Mundial de Saúde – OMS, ampliado nas Américas pela Organização Pan-Americana de Saúde – Opas e teve adesão pelo Ministério da Saúde estendendo-o a todo o país. O objetivo comum é alcançar um mundo em que bebês de mães contaminadas possam nascer em segurança e livres de doenças como HIV e sífilis, mesmo que as mães possuam diagnóstico positivo para ambas doenças. O próximo passo é ampliar o programa para que sejam incluídas também as hepatites virais.

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Para acompanhar os trabalhos que vêm sendo realizados pela equipe da saúde pública municipal de Ariquemes, uma equipe de consultores da Opas e do Ministério da Saúde está em Rondônia, a fim de verificar e reforçar as práticas locais, adequadas ao cuidado compartilhado de serviços que levam à obtenção do selo ou certificação.
A equipe, formada pela médica pediatra Roselle Steenhouwer, a enfermeira Leonor De Lannoy, a psicóloga Márcia Colombo e o farmacêutico Alisson França se reuniu na segunda-feira (16) e terça-feira (17), com a secretária Municipal de Saúde, Lorena Pereira Fiorenzani e as enfermeiras responsáveis pela implantação do programa em Ariquemes, Ândria Gama e Jéssica Rayane Batista Costa.

Após a apresentação dos números e planilhas da rede de assistência municipal, a equipe realizou visitas técnicas a diversos equipamentos públicos como Unidade Básica de Saúde; Casa de Acolhimento de pessoas vulnerabilizadas, mantida em parceria com a sociedade civil; Serviço de Atendimento Especializado IST, HIV/Aids e Hepatites Virais – SAE, Laboratório Clínico Municipal e Maternidade Municipal, para “verificar e ajudar a fortalecer o atendimento às gestantes”, explicou Roselle Steenhouwer.

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ZERO HIV EM RECÉM-NASCIDOS

A equipe está em Ji-Paraná nesta quarta-feira, para verificar a provável recertificação como município que eliminou a contaminação vertical para HIV e para garantir o selo de livre de contaminação por sífilis. Segundo a gerente técnica de Vigilância Epidemiológica da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Arlete Baldez, responsável pela vinda do programa para Rondônia, “a eliminação da contaminação vertical começa na primeira consulta do pré-natal, quando são feitos os primeiros exames, especialmente o teste rápido, para eventual diagnóstico de HIV ou sífilis. Se confirmada alguma contaminação, os órgãos envolvidos são notificados e a gestante passa, agora na condição de paciente, a ser medicada de acordo com o diagnóstico. Se por HIV, com antirretrovirais. Se sífilis, com penicilina. O acompanhamento segue até o parto e as práticas do pré-natal, se bem administradas, levam a chance de termos bebês saudáveis a cem por cento”, explicou.

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A epidemiologista Arlete Baldez, juntamente à equipe de enfermeiras Stella Maris Pessoa, Denise de Souza Cavalcante e Francilene Alves de Miranda, acompanha a Equipe Nacional de Validação, e informa que desde o início do programa, no segundo semestre de 2021, “até hoje não foi registrado nenhum caso de recém-nascido com HIV, meta que vamos perseguir para as infecções por sífilis”, declarou. Antes da adoção do programa, até meados de 2020, seja por medo ou desconhecimento, todos os casos de gestantes soropositivas eram tratados como gravidez de alto risco e as pacientes eram encaminhadas ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho.

ESTADUALIZAÇÃO

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Um dos critérios do programa do Ministério da Saúde direciona as ações a municípios com população a partir de 100 mil habitantes, regra pela qual apenas quatro municípios rondonienses são atendidos. A gerente técnica de Vigilância Epidemiológica apresentou ao diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, um projeto de estadualização da certificação que possa alcançar os 52 municípios do Estado com status de livre contaminação dos bebês pelas mães. O diretor aprovou o projeto, que já obteve inclusive o apoio da equipe do Ministério da Saúde, e se comprometeu em ajudar na definição dos critérios que as redes municipais de assistência à saúde deverão percorrer. O programa encontrou no governador do Estado, Marcos Rocha, outro importante apoiador que garantiu o abastecimento de kits de medicação e fornecimento de alimento lácteo para todos os municípios, uma vez que mães contaminadas podem ter seus bebês saudáveis, mas não podem amamentá-los.

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Fonte
Texto: Valbran Junior
Fotos: Cristian Alves
Secom – Governo de Rondônia

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GERAL

Com baixo volume no estoque de sangue, Fhemeron mobiliza população para doação em Rondônia

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Os estoques de sangue entraram em baixo volume na quinta-feira (10), conforme alerta emitido pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron). A situação mais agravante envolve os tipos O positivo e O negativo, que possuem maior demanda em situações de emergência. A escassez acende o sinal de alerta na unidade de Porto Velho, onde estão concentrados serviços de alta complexidade, e pode comprometer a realização de cirurgias e o atendimento a casos de urgência.

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Diante da situação, a Fhemeron tem intensificado as campanhas de coleta, com ações externas e parcerias em diversos pontos da cidade, com diversas entidades públicas e privadas. A meta é reforçar o estoque, garantindo a segurança transfusional e o atendimento regular a todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos do estado.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da união entre o governo e a sociedade. “Neste momento, o apoio da população é fundamental. A doação de sangue é um gesto de solidariedade que salva vidas e fortalece todo o sistema de saúde.”

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A presidente da Fhemeron, Gabriele Gaspar, reforçou o apelo. “Estamos em um momento delicado em nosso hemocentro em Porto Velho, com estoques em níveis críticos. As ações que realizamos têm como objetivo mobilizar a população, garantindo que possamos atender com segurança todos os casos que precisarem de transfusão”, explicou.

SOLIDARIEDADE 

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O pedido de colaboração é direcionado a todos os tipos sanguíneos, mas com foco nos tipos O positivo e O negativo, que são bastante necessários nas emergências. A manutenção dos estoques depende da participação contínua da comunidade. Independentemente do tipo sanguíneo, cada doação é fundamental. A sensibilidade da população é essencial para que a manutenção do atendimento seguro e eficaz.

Além da sede da Fhemeron na Capital, que mantém atendimento regular aos doadores, a instituição segue realizando coletas externas em todas unidades espalhadas no estado, e conta com apoio de empresas, instituições religiosas e instituições que têm sido parceiras neste momento crítico.

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QUEM PODE DOAR

  • Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam estar acompanhados de responsável)
  • Pesar mais de 50 quilos
  • Estar em boas condições de saúde
  • Estar alimentado e ter dormido pelo menos 6 horas
  • Não ter feito uso de álcool nas últimas 12 horas
  • Apresentar documento oficial com foto

Fonte
Texto: Dinho Nascimento
Fotos: Assessoria Fhemeron e Frank Nery
Secom – Governo de Rondônia

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Arraial Flor do Maracujá valoriza cultura de Rondônia e acontece de 1º a 10 de agosto, em Porto Velho

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Com mais de quatro décadas de história, o Arraial Flor do Maracujá é mais do que uma festa, é um símbolo da identidade cultural de Rondônia. Realizado no Parque dos Tanques, em Porto Velho, o evento reúne milhares de pessoas todos os anos para prestigiar a beleza, a criatividade e a força das manifestações populares, com apresentações de quadrilhas juninas, bois-bumbás, grupos folclóricos, além de música regional e uma  variedade de comidas típicas.

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A festa é reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Rondônia, pela Lei nº 4.635, sancionada em 31 de outubro de 2019 pelo governo de Rondônia que ressalta a importância de manter viva esta tradição. Este ano, o Arraial Flor do Maracujá está marcado para acontecer entre os dias 1º a 10 de agosto, atendendo a uma solicitação da União Junina Portovelhense (UNAJUP), presidida por Irineia Leal Oliveira, entidade que representa os grupos folclóricos de Porto Velho, evidenciando a atenção dada pelo governo de Rondônia às agremiações folclóricas.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Arraial Flor do Maracujá é uma das expressões mais autênticas da identidade cultural do estado. “O governo de Rondônia segue comprometido com a valorização das tradições populares. Cada quadrilha, cada boi-bumbá e cada grupo folclórico representa o esforço de comunidades inteiras em manter viva a nossa história. A iniciativa movimenta a economia, fortalece o turismo e, acima de tudo, une as famílias rondoniense em torno da nossa cultura”, evidenciou. 

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O Flor do Maracujá, que este ano chega à 41ª edição, rompe gerações trazendo nas temporadas de festas uma celebração rica em história, tradição e cultura, ingredientes fundamentais para a festa que envolve união, alegria e diversão para pessoas de todas as idades, fortalecendo laços com a sociedade e as tradições populares.

Arraial faz parte do Calendário de Eventos Oficiais e reforça, ainda mais, as tradições no período junino

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Sensível à importância do movimento folclórico para a cultura estadual, o secretário da Sejucel, Paulo Higo, reforçou o compromisso do governo de Rondônia em valorizar o setor cultural. “O Flor do Maracujá é um patrimônio do povo rondoniense. Nosso objetivo é assegurar que todas as agremiações possam se apresentar com excelência, honrando essa tradição tão querida”, afirmou.

HISTÓRIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL

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A origem do nome “Flor do Maracujá” surge em homenagem à primeira quadrilha registrada em Porto Velho, a Quadrilha Flor do Maracujá. Em 31 de outubro de 2019, foi sancionada pelo governador Marcos Rocha, a Lei nº 4.635, que tornou o Arraial Flor do Maracujá, Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Rondônia, fazendo parte do Calendário de Eventos Oficiais, para reforçar, ainda mais, as tradições no período junino.

Fonte
Texto: Paulo Amorim
Fotos: Frank Nery
Secom – Governo de Rondônia

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Governo de RO injeta cerca de R$ 224 milhões na economia com pagamento da primeira parcela do 13º salário

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Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário nesta sexta-feira (11), o governo de Rondônia reafirma o comprometimento com a valorização dos servidores públicos e com o fortalecimento da economia estadual. Ao todo, serão injetados cerca de R$ 224 milhões na economia rondoniense, aquecendo o comércio local, gerando renda para milhares de famílias e movimentando pequenos e médios negócios em todos os municípios.

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O pagamento, que corresponde à metade do benefício anual, é resultado de uma política de responsabilidade fiscal que tem garantido equilíbrio financeiro ao estado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), Rondônia tem mantido os salários dos servidores rigorosamente em dia e, frequentemente, de forma antecipada — reflexo de um planejamento eficiente e de uma gestão responsável dos recursos públicos.

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Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o pagamento do 13º é uma demonstração da saúde fiscal do estado e respeito aos servidores. “Rondônia tem mantido sua saúde fiscal graças ao trabalho sério e à gestão responsável dos recursos públicos. O 13º salário, além de beneficiar diretamente os servidores, contribui para aquecer a economia e fortalecer os pequenos e médios negócios em todos os municípios”, ressaltou.

Segundo o secretário de Finanças, Luís Fernando Pereira, esse resultado é fruto de planejamento e controle. “Essa medida reforça nosso compromisso com uma gestão eficiente e transparente. Estamos injetando R$ 224 milhões que circularão em Rondônia, contribuindo para a geração de emprego e desenvolvimento do estado”, afirmou.

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Fonte
Texto: Suelen Viana
Fotos: Frank Néry e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

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