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Governo de RO capacita municípios para o estado continuar avançando com o Plano de Segurança Alimentar e Nutricional

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  • Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Rondônia é o estado com maior percentual de segurança alimentar no país, despontando em 1º lugar na região Norte, com percentual de 63,7%, seguido por Roraima (60,4%) e Tocantins (54,4%). O resultado é atribuído às políticas públicas criadas pelo governo estadual para garantir acesso à alimentação, a exemplo do programa Prato Fácil, que já ofertou mais de três milhões de refeições a famílias em situação de vulnerabilidade, em três anos de criação.

Com o objetivo de expandir os bons resultados aos 52 municípios, oferecendo aos gestores municipais ferramentas e conhecimentos necessários para a elaboração e implementação do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN), em seus respectivos municípios, o governo do estado abriu, na quinta-feira (25), por meio da Secretaria da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), a 1ª Capacitação Estadual. O evento, que encerra nesta sexta-feira (26), em um hotel de Porto Velho, conta com a participação de gestores e técnicos municipais, além de palestrantes locais, de Brasília e do Ceará.

FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a capacitação é importante por reunir representantes de órgãos dos três níveis e organizações da sociedade, que atuarão na formulação e implementação de políticas e ações de combate à fome e de promoção da segurança alimentar e nutricional. “Acreditamos que a participação ativa dos gestores municipais é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas nessa área tão importante para o bem-estar da população, nos 52 municípios de Rondônia”, pontuou.

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ADESÃO 

Conforme a titular da Seas, Luana Rocha, pelo menos 20 municípios do estado aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), assinando Termo de Compromisso para elaboração, no prazo de um ano, do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional, conforme estabelecem a Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006Decreto nº 6.272, de 23 de novembro de 2007Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010; o Decreto nº 10.713, de 7 de junho de 2021, revogado pelo Decreto nº 11.422, de 28 de fevereiro de 2023, entre outras normas administrativas da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

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“A partir desta capacitação, os municípios terão uma rede de conhecimentos para a confecção dos seus respectivos planos. Também será um momento para que os demais gestores conheçam os benefícios e a importância da adesão e implementação do plano também em seus municípios”, reforçou a secretária.

REDUÇÃO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR

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Renata disse que apesar dos avanços, mais de 8 milhões de famílias passam fome

Relatório divulgado na quarta-feira (24), pela Organização das Nações Unidas (ONU), aponta que a população em situação de insegurança alimentar no Brasil caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023. Na prática, a redução foi quase pela metade (-43,9%).

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Apesar dos avanços, com mais de 20 milhões de brasileiros que saíram da condição de fome grave, a técnica do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Renata Bravin considera que, ainda é necessário localizar pelo menos 8,7 milhões de brasileiros que ainda passam fome. Para isso, 24 ministérios que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional articulam ações junto aos estados e municípios para a garantia, não apenas de alimentação, que é um direito de todos, mas para que este alimento seja nutritivo.

SOBRE O ENCONTRO

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A primeira palestra foi sobre o Programa de Aquisição de alimentos (PAA), com o coordenador estadual, Eduardo Setti, seguido por Renata Bravin e Laura Solléro de Paula, que também é técnica do MDS, falando sobre o Sisan. No período da tarde, a capacitação segue com as técnicas da Secretaria da Proteção Social do Ceará, Iracema de Oliveira Lima e Tatiane Elpídio da Silva. Nesta sexta-feira, estarão em pauta mais explicações sobre o Sisan e oficinas de estudo e produção coordenadas pelas técnicas do MDS e do Ceará.

Tatiane Elpídio, técnica do Ceará, citou desafios da política de segurança alimentar

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Para a técnica do Ceará, Tatiane Elpídio, entre os maiores desafios da política de segurança alimentar está o fato de a adesão ser voluntária, além da implementação de mais recursos com a criação de um fundo específico. Ela citou que dos 184 municípios do Ceará, 72 aderiram ao plano, enquanto no país, apenas 1.081 dos 5.570 municípios.

SOBRE O SISAN

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Instituído em 2006, o Sisan já recebeu adesão de todos os estados brasileiros visando assegurar o direito humano à alimentação adequada, a partir da formulação e implementação de políticas e planos de segurança alimentar e nutricional, estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil, bem como promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional do país.

Em Rondônia, já aderiram ao sistema os municípios de Alta Floresta d’Oeste, Alvorada do Oeste, Ariquemes, Cabixi, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Castanheiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Guajará-Mirim, Ministro Andreazza, Nova Mamoré, Primavera de Rondônia, Rolim de Moura, Santa Luzia d’Oeste, São Felipe d’Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé e Seringueiras.

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Fonte
Texto: Veronilda Lima
Fotos: Marcos Mendes
Secom – Governo de Rondônia

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Com baixo volume no estoque de sangue, Fhemeron mobiliza população para doação em Rondônia

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Os estoques de sangue entraram em baixo volume na quinta-feira (10), conforme alerta emitido pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron). A situação mais agravante envolve os tipos O positivo e O negativo, que possuem maior demanda em situações de emergência. A escassez acende o sinal de alerta na unidade de Porto Velho, onde estão concentrados serviços de alta complexidade, e pode comprometer a realização de cirurgias e o atendimento a casos de urgência.

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Diante da situação, a Fhemeron tem intensificado as campanhas de coleta, com ações externas e parcerias em diversos pontos da cidade, com diversas entidades públicas e privadas. A meta é reforçar o estoque, garantindo a segurança transfusional e o atendimento regular a todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos do estado.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da união entre o governo e a sociedade. “Neste momento, o apoio da população é fundamental. A doação de sangue é um gesto de solidariedade que salva vidas e fortalece todo o sistema de saúde.”

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A presidente da Fhemeron, Gabriele Gaspar, reforçou o apelo. “Estamos em um momento delicado em nosso hemocentro em Porto Velho, com estoques em níveis críticos. As ações que realizamos têm como objetivo mobilizar a população, garantindo que possamos atender com segurança todos os casos que precisarem de transfusão”, explicou.

SOLIDARIEDADE 

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O pedido de colaboração é direcionado a todos os tipos sanguíneos, mas com foco nos tipos O positivo e O negativo, que são bastante necessários nas emergências. A manutenção dos estoques depende da participação contínua da comunidade. Independentemente do tipo sanguíneo, cada doação é fundamental. A sensibilidade da população é essencial para que a manutenção do atendimento seguro e eficaz.

Além da sede da Fhemeron na Capital, que mantém atendimento regular aos doadores, a instituição segue realizando coletas externas em todas unidades espalhadas no estado, e conta com apoio de empresas, instituições religiosas e instituições que têm sido parceiras neste momento crítico.

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QUEM PODE DOAR

  • Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade precisam estar acompanhados de responsável)
  • Pesar mais de 50 quilos
  • Estar em boas condições de saúde
  • Estar alimentado e ter dormido pelo menos 6 horas
  • Não ter feito uso de álcool nas últimas 12 horas
  • Apresentar documento oficial com foto

Fonte
Texto: Dinho Nascimento
Fotos: Assessoria Fhemeron e Frank Nery
Secom – Governo de Rondônia

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Arraial Flor do Maracujá valoriza cultura de Rondônia e acontece de 1º a 10 de agosto, em Porto Velho

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Com mais de quatro décadas de história, o Arraial Flor do Maracujá é mais do que uma festa, é um símbolo da identidade cultural de Rondônia. Realizado no Parque dos Tanques, em Porto Velho, o evento reúne milhares de pessoas todos os anos para prestigiar a beleza, a criatividade e a força das manifestações populares, com apresentações de quadrilhas juninas, bois-bumbás, grupos folclóricos, além de música regional e uma  variedade de comidas típicas.

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A festa é reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Rondônia, pela Lei nº 4.635, sancionada em 31 de outubro de 2019 pelo governo de Rondônia que ressalta a importância de manter viva esta tradição. Este ano, o Arraial Flor do Maracujá está marcado para acontecer entre os dias 1º a 10 de agosto, atendendo a uma solicitação da União Junina Portovelhense (UNAJUP), presidida por Irineia Leal Oliveira, entidade que representa os grupos folclóricos de Porto Velho, evidenciando a atenção dada pelo governo de Rondônia às agremiações folclóricas.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Arraial Flor do Maracujá é uma das expressões mais autênticas da identidade cultural do estado. “O governo de Rondônia segue comprometido com a valorização das tradições populares. Cada quadrilha, cada boi-bumbá e cada grupo folclórico representa o esforço de comunidades inteiras em manter viva a nossa história. A iniciativa movimenta a economia, fortalece o turismo e, acima de tudo, une as famílias rondoniense em torno da nossa cultura”, evidenciou. 

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O Flor do Maracujá, que este ano chega à 41ª edição, rompe gerações trazendo nas temporadas de festas uma celebração rica em história, tradição e cultura, ingredientes fundamentais para a festa que envolve união, alegria e diversão para pessoas de todas as idades, fortalecendo laços com a sociedade e as tradições populares.

Arraial faz parte do Calendário de Eventos Oficiais e reforça, ainda mais, as tradições no período junino

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Sensível à importância do movimento folclórico para a cultura estadual, o secretário da Sejucel, Paulo Higo, reforçou o compromisso do governo de Rondônia em valorizar o setor cultural. “O Flor do Maracujá é um patrimônio do povo rondoniense. Nosso objetivo é assegurar que todas as agremiações possam se apresentar com excelência, honrando essa tradição tão querida”, afirmou.

HISTÓRIA E PATRIMÔNIO IMATERIAL

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A origem do nome “Flor do Maracujá” surge em homenagem à primeira quadrilha registrada em Porto Velho, a Quadrilha Flor do Maracujá. Em 31 de outubro de 2019, foi sancionada pelo governador Marcos Rocha, a Lei nº 4.635, que tornou o Arraial Flor do Maracujá, Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Rondônia, fazendo parte do Calendário de Eventos Oficiais, para reforçar, ainda mais, as tradições no período junino.

Fonte
Texto: Paulo Amorim
Fotos: Frank Nery
Secom – Governo de Rondônia

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Governo de RO injeta cerca de R$ 224 milhões na economia com pagamento da primeira parcela do 13º salário

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Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário nesta sexta-feira (11), o governo de Rondônia reafirma o comprometimento com a valorização dos servidores públicos e com o fortalecimento da economia estadual. Ao todo, serão injetados cerca de R$ 224 milhões na economia rondoniense, aquecendo o comércio local, gerando renda para milhares de famílias e movimentando pequenos e médios negócios em todos os municípios.

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O pagamento, que corresponde à metade do benefício anual, é resultado de uma política de responsabilidade fiscal que tem garantido equilíbrio financeiro ao estado.

De acordo com a Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), Rondônia tem mantido os salários dos servidores rigorosamente em dia e, frequentemente, de forma antecipada — reflexo de um planejamento eficiente e de uma gestão responsável dos recursos públicos.

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Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o pagamento do 13º é uma demonstração da saúde fiscal do estado e respeito aos servidores. “Rondônia tem mantido sua saúde fiscal graças ao trabalho sério e à gestão responsável dos recursos públicos. O 13º salário, além de beneficiar diretamente os servidores, contribui para aquecer a economia e fortalecer os pequenos e médios negócios em todos os municípios”, ressaltou.

Segundo o secretário de Finanças, Luís Fernando Pereira, esse resultado é fruto de planejamento e controle. “Essa medida reforça nosso compromisso com uma gestão eficiente e transparente. Estamos injetando R$ 224 milhões que circularão em Rondônia, contribuindo para a geração de emprego e desenvolvimento do estado”, afirmou.

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Fonte
Texto: Suelen Viana
Fotos: Frank Néry e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

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