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Rondônia reforça segurança alimentar por meio do Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos

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  • A segurança alimentar é uma das bases da saúde pública, e garantir que os alimentos consumidos pela população estejam livres de resíduos tóxicos em níveis perigosos é uma missão essencial para o governo de Rondônia. Nesse contexto, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) tem desempenhado uma função fundamental ao integrar o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com estados e municípios.

Em 2024, a Agevisa/RO enviou 65 amostras para análise, das quais 48 foram consideradas satisfatórias. Cinco apresentaram não conformidades, sendo três delas em amostras de couve, e outras três foram rejeitadas por questões técnicas. Nove amostras ainda aguardam resultado laboratorial. Os alimentos analisados incluíram banana, cebola, laranja, pepino, uva, aveia em flocos, abobrinha, couve, mamão, fubá, trigo e maçã, comercializados em Rondônia.

A operação foi conduzida em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal de Porto Velho, atualmente o único município do estado que realiza coletas em conjunto com a Agevisa/RO. Apesar da dificuldade logística envolvendo o transporte das amostras para laboratórios credenciados em outros estados, como Minas Gerais e São Paulo, o diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, reforça que o Programa permanece aberto à adesão de novos municípios rondonienses. “Em Rondônia, apenas Porto Velho aderiu ao Programa e, a ampliação é considerada estratégica para garantir uma representatividade mais robusta dos resultados estaduais.”

ENVIO DE AMOSTRAS 

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O envio das amostras, conforme o calendário da Anvisa, representa um desafio importante, tendo em vista os laboratórios parceiros do Programa, como a Fundação Ezequiel Dias (Funed) de Minas Gerais e um laboratório especializado em análises e testes em alimentos de São Paulo, estarem localizados em outros estados.

  • Todas as amostras precisam ser acondicionadas adequadamente, e transportadas por longas distâncias até as unidades parceiras.

A gerente estadual de Vigilância Sanitária, Maria Leiliane de Brito, relata que, “o processo exige estrutura técnica, custos adicionais e um rigoroso controle de tempo e temperatura para garantir a integridade das amostras, o que impõe limitações operacionais e demanda grande esforço das equipes envolvidas.”

A chefe estadual do Núcleo de Alimentos da Agevisa/RO, Cristiane Carvalho Teixeira de Souza, afirma que, com a experiência adquirida, Rondônia se prepara para ampliar sua atuação no Para em 2025. “A previsão é de que sejam coletadas 60 novas amostras de alimentos, com início das coletas em maio e término em novembro, totalizando 10 coletas. Os alimentos são escolhidos com base no perfil de consumo da população e na relevância sanitária. Entre os produtos selecionados estão abacaxi, amendoim, batata, brócolis, café, feijão, laranja, mandioca, maracujá, quiabo, repolho e trigo”, detalhou.

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FERRAMENTA DE VIGILÂNCIA 

O Para se consolidou como uma ferramenta de vigilância pós-mercado

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O Programa é coordenado nacionalmente pela Anvisa, em parceria com estados e municípios, e se consolidou como uma das mais relevantes ferramentas de vigilância pós-mercado. O coordenador da Vigilância Sanitária de Porto Velho, Ailton Furtado, reforça o papel da Capital no processo. “Mesmo com todos os desafios logísticos, seguimos firmes na coleta e envio de amostras, porque sabemos da importância dessa iniciativa para a saúde dos rondonienses. O trabalho é contínuo e colaborativo.”

PROGRAMA NACIONAL

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De acordo com o relatório mais recente da Anvisa, referente ao ciclo de 2023, foram analisadas 3.294 amostras de 14 alimentos em 76 municípios do país. Desse total, 73,9% das amostras foram consideradas satisfatórias; 26,1% apresentaram irregularidades, com detecção de resíduos acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR) ou uso de agrotóxicos não autorizados; e apenas 0,67% apresentaram risco agudo à saúde, conforme avaliação toxicológica. Os resultados também indicam que não houve riscos crônicos à saúde, considerando os dados acumulados de 2013 a 2023​.

Mais informações sobre o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos podem ser acessadas diretamente no site da Anvisa: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/agrotoxicos/programa-de-analise-de-residuos-em-alimentos

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Fonte
Texto: Aurimar Lima
Fotos: Pedro Adilon
Secom – Governo de Rondônia

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Prefeitura realiza capacitação de candidatos ao Serviço Família Acolhedora

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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), realizará curso de capacitação do Serviço Família Acolhedora nos próximos dias 5 a 7 de maio, a partir das 19h, no auditório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), à rua Geraldo Ferreira, 2166, bairro Agenor de Carvalho.

O serviço não é uma adoção, mas um acolhimento familiar temporário, com a criança ou adolescente sendo recebida por uma família e passando a conviver com ela, num ambiente ideal para superar traumas, inseguranças e outros desafios de quem sofreu algum tipo de violência.

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O SERVIÇO

O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SAF) é uma modalidade de acolhimento que visa oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente de sua família de origem ou extensa por medida de proteção. O acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e/ou adolescentes, após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços.

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Famílias acolhedoras passam por um processo de capacitação e acompanhamento técnicoA importância de estabelecer um tempo limite para o acolhimento está atrelada, portanto, ao objetivo principal da medida protetiva, de reintegrar à criança e/ou o adolescente à sua família de origem e/ou extensa ou inseri-la em família por adoção, quando comprovada a impossibilidade de reintegração familiar.

As famílias interessadas devem buscar realizar o cadastro, manifestando as suas preferências e outras informações que serão avaliadas, e o processo inclui capacitação e habilitação voltada para assegurar a proteção e individualidade de crianças e adolescentes em acolhimento institucional, oferecendo-lhes um lar temporário.

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Esse serviço é regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prioriza o acolhimento familiar em vez do institucional, pois entende que vínculos afetivos e convivência comunitária são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.

As famílias acolhedoras passam por um processo de capacitação e acompanhamento técnico, garantindo que possam oferecer suporte emocional e estrutural adequado.

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Informações pelo telefone: (69) 98473-60 e pelo e-mail: familiaacolhedorapvh@gmail.com. Inscreva-se aqui.


Texto: Adaides Batista
Fotos: SMC

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Superintendência Municipal de Comunicação

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GERAL

Viveiro Municipal de Porto Velho amplia doações e distribuição de mudas em 2025

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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e do Departamento de Proteção e Conservação Ambiental (DPCA), divulgou o balanço das doações realizadas pelo Viveiro Municipal nos primeiros quatro meses de 2025.

O levantamento aponta que, entre janeiro e abril, mais de 32 mil mudas de árvores nativas e frutíferas foram distribuídas gratuitamente à população, escolas, entidades e projetos ambientais em todo o município.

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Os dados revelam um crescimento significativo nas ações do Viveiro, que contabilizou 9.691 doações em janeiro, 6.850 em fevereiro, 6.338 em março e 8.062 em abril, totalizando 31.141 mudas doadas no período.

Entre as espécies mais procuradas e distribuídas estão açaí de touceira, bacaba, ipês (amarelo, branco, rosa e roxo), cerejeira, angelim, patauá, ingazinha e jacarandá mimoso.

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Acerola está entre as espécies frutíferas mais procuradas e distribuídas

Destaque também para a oferta de espécies frutíferas, como acerola, cupuaçu, caju, jambo, jenipapo, graviola e uvaia.

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REFLORESTAMENTO

Além de fomentar o plantio urbano e rural, as doações contribuem para o reflorestamento, recuperação de áreas degradadas e fortalecimento da educação ambiental.

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O Viveiro Municipal reforça que a produção de mudas permanece ativa, com mais de 13 mil novas mudas produzidas no quadrimestre.

A iniciativa reflete o compromisso da Prefeitura de Porto Velho com a promoção da sustentabilidade, a restauração ecológica e o incentivo à participação comunitária na construção de uma cidade mais verde.

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O secretário Vinícius Miguel indicou que as parcerias avançaram, levando a um aumento dos plantios tanto destinados para usuários individuais, como associações e organizações que atuam com reflorestamento.

Para solicitar mudas ou saber mais sobre as espécies disponíveis, interessados podem procurar o Viveiro Municipal, vinculado à Sema, localizado no Parque Natural de Porto Velho, no final da avenida Rio Madeira, zona Norte da cidade. Cada porto-velhense pode solicitar até cinquenta mudas para plantio.

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ARBORIZAÇÃO

Segundo a pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2022 e divulgada no último dia 17 de abril, Porto Velho está entre as dez capitais mais arborizadas do país.

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Texto: Sema/ SMC
Foto: SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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GERAL

Feiras livres fortalecem agricultura familiar e impulsionam economia local em Porto Velho e distritos

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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), segue fortalecendo a realização das feiras livres na capital e nos distritos, promovendo o escoamento da produção da agricultura familiar e gerando renda para centenas de famílias.

Atualmente, cerca de 200 feirantes participam das feiras, que acontecem de terça a domingo em diferentes bairros da cidade. Os consumidores encontram uma grande variedade de produtos como hortaliças, frutas frescas, farinha, tapioca, temperos e até açaí batido na hora.

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Para o secretário municipal de Agricultura, Rodrigo Ribeiro, as feiras são essenciais para o desenvolvimento econômico da cidade e da zona rural. “Essa escala de vendas representa uma ponte direta entre o campo e a mesa do consumidor. É uma ação que valoriza o pequeno produtor e dinamiza a economia tanto nos bairros urbanos quanto nos distritos. Estamos falando de geração de renda e segurança alimentar”, destacou o secretário.

A Semagric atua diretamente na organização das feiras, cuidando do cadastramento dos feirantes. Além de contar com parceria Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), por meio do Departamento de Posturas que cuida da organização dos espaços e da estrutura necessária, como banheiros químicos, masculinos e femininos e com acessibilidade além da limpeza dos locais ao final de cada feira.

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Segundo o diretor do Departamento de Desenvolvimento Rural e Técnicas Agrícolas da Semagric, Luís Tamborim, o apoio técnico e logístico da secretaria tem sido fundamental. “A Semagric tem trabalhado constantemente para garantir a estrutura necessária para que os feirantes possam vender com dignidade e os consumidores comprem com conforto. Estamos em campo junto com os produtores, incentivando boas práticas e garantindo que a produção chegue com qualidade ao consumidor final”, afirmou Tamborim.

Confira abaixo a programação semanal das feiras livres em Porto Velho, todas com funcionamento das 5h às 14h.
Terça-feira: bairro Caladinho – rua Caetano entre av. Jatuarana e rua Algodoeiro
Quarta-feira: bairro Igarapé – rua Ananias Ferreira de Andrade entre av. Calama e Eliezer de Carvalho
Quinta-feira: bairro Liberdade – rua Rafael Vaz e Silva esquina com rua Senador Álvaro Maia
Sexta-feira: bairro Areal – rua Princesa Isabel entre Marechal Deodoro e Campos Sales
Sábado: bairro Nova Porto Velho – rua Nicarágua entre av. Amazonas e Raimundo Cantuária e rua Jaci Paraná entre Buenos Aires e Nicarágua
Domingo: bairro Baixa da União – av. Rogério Weber (Galpão do Produtor Rural)
Domingo (Distritos): Jaci-Paraná, Nova Mutum, Vista Alegre e Extrema

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A Prefeitura reforça o convite à população para prestigiar as feiras, apoiar os produtores locais e garantir alimentos frescos, saudáveis e com preço justo.

Texto: Jean Carla Costa
Foto: Jean Carla Costa/ Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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