GERAL
Prefeitura de Porto Velho investiu quase R$ 90 milhões para salvar vidas durante a maior emergência de saúde do planeta
A pandemia de covid-19 foi considerada a maior emergência de saúde pública do mundo, e no Brasil durou 26 meses. Período em que a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), empregou cerca de R$ 88 milhões e muito esforço para salvar vidas. Além de investimento estrutural nas unidades, também foram contratados novos profissionais, criação de leitos, teleatendimento, testagem em massa, vacinação e muito mais.
O primeiro caso do coronavírus em Porto Velho foi registrado em março de 2020. Porém, devido à circulação da doença, a Semusa já vinha se antecipando nas ações de enfrentamento ao vírus. O Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), esteve na vanguarda das atividades de orientação de protocolos à população e elaboração do plano de contingência municipal.
AMPLIAÇÃO DE LEITOS
Como em todo mundo, os casos avançaram rapidamente e medidas mais enérgicas e efetivas precisaram ser adotadas pela Prefeitura de Porto Velho. Com o aumento de pacientes nas unidades de urgência e emergência, foi imperioso o investimento do município na ampliação do número de leitos, de 71 antes da pandemia para 113 durante o auge da doença, incluindo os dez leitos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaci-Paraná, inaugurada em junho de 2020. O prédio foi todo reformado e ampliado, devido a um convênio de R$ 30 milhões, celebrado na atual gestão com a Santo Antônio Energia.
GRANDES INVESTIMENTOS
Diante do cenário pandêmico, os atendimentos nas unidades de saúde foram remodelados, principalmente na rede de urgência e emergência. A UPA Sul passou a ser referência para atendimento de covid-19, servindo até mesmo como internação provisória devido à falta de leito de internação ou de UTI nos hospitais do estado.
Para tanto, foram necessários grandes investimentos em equipamentos para salvar vidas, como ampliação de leitos equipados com suporte ventilatório, novas camas hospitalares, monitores multiparâmetros, aumento na aquisição de oxigênio, toneladas de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para a segurança dos servidores, materiais hospitalares, testes rápidos para detecção do coronavírus e grandes quantidades de medicamentos.
Outros recursos que saíram dos cofres municipais foram empregados na alimentação de pacientes, custeio até então não realizado pela prefeitura, uma vez que com a superlotação na rede estadual, o município passou mais tempo com pacientes em suas unidades a espera de vagas e precisou fornecer alimentação aos doentes.
CONTRATAÇÕES
Para suprir a necessidade de mão de obra, a Prefeitura de Porto Velho contratou mais 990 profissionais da saúde com investimento de R$ 44 milhões somente nos primeiros dois anos de pandemia. Entre 2019 e 2022, foram abertos cinco processos de contratação por meio de Processo Seletivo Simplificado Emergencial. “A demanda era tão alta que em um desses processos, a convocação de profissionais foi além do previsto, superou o quantitativo de vagas ofertadas no edital”, aponta Kuelle Socorro, diretora do Departamento de Gestão de Pessoas da Semusa.
TELEATENDIMENTO
Para resguardar a vida das pessoas, evitando exposições desnecessárias da população em unidades de saúde, a Prefeitura de Porto Velho implantou o Call Center Covid, serviço de teleatendimento gratuito 24 horas para atender pessoas com sintomas do coronavírus, tirar dúvidas e esclarecer as condutas corretas de acordo com cada sintoma.
Após ser atendida pelo teleatendimento, pacientes com sintomas moderados a graves eram encaminhados para o Centro de Atendimento Covid, serviço criado na pandemia para atender exclusivamente pessoas oriundas do Call Center. Além das consultas médicas, o local também oferecia laboratórios, espaço para realização de exames e profissionais capacitados para atender a demanda.
Até ser encerrado, no início de 2022, o serviço contabilizou cerca de 110 mil ligações que resultaram em mais de 70 mil atendimentos médicos e quase 68 mil consultas agendadas.
OPERAÇÃO COVID ZERO
Os atendimentos aos pacientes com suspeitas ou confirmados com covid-19 não ficaram restritos aos serviços de teleatendimento e as unidades de saúde da rede municipal. Para tentar evitar as superlotações, principalmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a Prefeitura executou o projeto “Operação Covid Zero”, mutirões executados nos bairros identificados com maior número de casos da doença.
Em cada ação, realizada nas escolas municipais, àquela época sem aula presencial, eram oferecidos serviços de testagem rápida, pacientes positivados, encaminhados para consultas médicas e dispensação de medicamentos. Mais de dez bairros foram contemplados e cerca de 2,6 mil atendimentos disponibilizados.
BARREIRAS SANITÁRIAS
Como parte das estratégias de controle e combate ao coronavírus, a Semusa também atuou na vigilância e instalou barreiras sanitárias na BR-364, sentido Candeias do Jamari; na BR-319, sentido Humaitá, (AM) e BR-364, sentido Rio Branco (AC), em Nova Califórnia. Um trabalho com intuito de captar, monitorar, orientar e notificar, quando necessário, a população em trânsito que entrava no município.
Nesses locais, os fiscais abordavam os passageiros que respondiam um questionário. Caso estivesse com suspeita, essas pessoas eram encaminhadas para atendimento médico nas unidades sentinelas. Apenas nos primeiros meses da ação, mais de 12 mil veículos e 72 mil pessoas foram abordadas nas barreiras e rodoviárias.
ATENDIMENTO ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Pessoas em situação de rua naquela época também foram assistidas pelas ações da Prefeitura de Porto Velho, através do programa Consultório na Rua, desenvolvido pela Semusa. A equipe, que já fazia o acompanhamento médico, odontológico, psicológico e de prevenção para essas pessoas, passou a ampliar os atendimentos.
Através do plano de contingência, elaborado pela Semusa, juntamente à Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), os profissionais do Consultório na Rua ampliaram o atendimento a esses moradores, com a distribuição de kits de higiene pessoal; alimentação; isolamento social em albergues para quem apresentava sintomas de gripes e resfriado; pontos de acolhimento como tendas, abrigos e albergues.
Além disso, a pasta fazia, também, o rastreamento dos casos suspeitos; acolhimento dos pacientes; parcerias com escolas e outras instituições para utilização de banheiros públicos; emprego de mais recursos humanos para atender as demandas; e ampliação do horário de atendimento das unidades de saúde, que funcionavam como apoio, para até as 22h.
ATENDIMENTO AOS SERVIDORES
Quem atuava na linha de frente ao coronavírus, também teve um olhar mais delicado por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Através do projeto ‘Cuidando do Cuidador’, a Semusa implantou o ambulatório de saúde do trabalhador, para atender profissionais de saúde com suspeita de covid. Foram mais de 15 mil atendimentos realizados por essa iniciativa. Além disso, esses servidores receberam capacitações e todos os equipamentos de proteção individual, a fim de evitar a contaminação pelo coronavírus.
ATENDIMENTO AOS DISTRITOS
Em meio a emergência sanitária, a Prefeitura de Porto Velho se preocupou em descentralizar as ações e medidas de controle ao coronavírus, o início atuando com atividades de educação em saúde e protocolos de atendimento ao vírus, posteriormente com o reforço de profissionais e atendimentos nas unidades de saúde de toda a zona rural.
Em cada distrito percorrido, as equipes da vigilância em saúde atuavam nas residências e também nas unidades de saúde, onde repassavam treinamentos e instruções sobre os protocolos de atendimento a pacientes com suspeição da covid-19. Após investigação epidemiológica com visita nos domicílios, os moradores eram orientados sobre a quarentena e os cuidados durante o período de isolamento obrigatório.
VACINAÇÃO: A ESPERANÇA
Depois de um dos piores momentos da saúde pública mundial, em 19 de janeiro de 2021, um pouso na capital rondoniense reacendeu o sentimento de esperança dos porto-velhenses. Era o primeiro lote, com 18.800 doses da vacina CoronaVac contra a covid-19.
No mesmo dia, minutos depois, Porto Velho iniciou a vacinação contra o coronavírus. A primeira pessoa a receber a dose foi uma auxiliar de enfermagem de 54 anos, que fazia parte do grupo prioritário devido a sua atuação na ponta do enfrentamento ao vírus.
Inicialmente, por não ter dose suficiente para todo mundo, o Ministério da Saúde elaborou um plano para vacinar os grupos. Essa metodologia era executada pela Semusa, que desenvolveu diversas estratégias para proporcionar um acesso melhor aos pacientes. Uma delas foi a ampliação dos pontos de imunização para escolas, faculdades privadas e hospitais públicos e privados. Essas ações eram realizadas durante o dia e aos finais de semana.
A Semusa ofertou também pontos de vacinação durante a noite. Essa estratégia acontecia no Porto Velho Shopping e drives-thrus. Somente no centro comercial, mais de 230 mil doses foram aplicadas nos dois anos de pandemia.
Além disso, a Semusa também levou vacinação para as regiões de distritos e zona rural. Com a reforma e ampliação do Barco Saúde, em 2021, com investimentos de R$ 1,2 milhão, os distritos do baixo Madeira receberam doses de vacina contra a covid-19. Outras regiões da zona rural também receberam ações de vacinação.
Ao todo, segundo dados da plataforma Localiza SUS, mais de 1 milhão de doses monovalente contra a covid-19 foram aplicadas em Porto Velho. Quase 360 mil pessoas completaram o primeiro esquema vacinal. Já sobre a dose bivalente, reforço contra o coronavírus, 69.998 pacientes foram imunizados.
Secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini lembra que naquele momento difícil, no auge da contaminação, “a chegada da vacina se tornou nossa maior esperança. Desde o início do programa de imunização, trabalhamos arduamente conforme as regras do Ministério da Saúde para garantir que cada dose chegasse aos braços de nossos cidadãos, incluindo aqueles que viviam em nossos distritos e áreas rurais”.
Pasini ainda reforça a importância da atuação dos profissionais da saúde durante toda a pandemia. “Enfrentamos uma das maiores emergências de saúde pública da história com dedicação na missão de salvar vidas. Os desafios foram enfrentados com muita resiliência, fizemos muito além da nossa pactuação na busca de oferecer atendimento digno para todos”.
Texto: Semusa
Foto: SMC/ Wesley Pontes/ Leandro Morais
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
GERAL
Concluída a manutenção de 40 quilômetros da RO-370 entre Parecis e Alto Alegre dos Parecis
- O governo de Rondônia concluiu no sábado (14), a manutenção de aproximadamente 40 quilômetros da RO-370, no trecho primário entre os municípios de Parecis e Alto Alegre dos Parecis. Os trabalhos, realizados pelo Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER-RO), por meio da 5ª Residência Regional de Rolim de Moura, garantem a trafegabilidade e o escoamento da produção na região.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância das ações para garantir a mobilidade e o escoamento da produção agrícola na região. “As estradas são o elo do progresso, interligando as regiões por onde passam toda a produção do estado. Rodovias trafegáveis são sinônimo de um futuro próspero para economia e o desenvolvimento de Rondônia, e o governo tem investido para mantê-las conservadas.”
SERVIÇOS
Os trabalhos, iniciados em 26 de agosto, envolveram limpeza lateral da vegetação, drenagem, instalação de saídas de água pluvial, patrolamento e encascalhamento em pontos específicos, conforme explicou o residente regional do DER-RO, Nilson Oliveira. “Instalamos bueiros em alguns trechos para evitar erosões, e removemos a vegetação das margens da estrada.”
De acordo com o diretor-geral do DER-RO, Eder Fernandes, a equipe da Zona da Mata segue o cronograma anual de obras com foco na eficiência. “A 5ª Residência Regional é responsável pelas rodovias primárias da região, e nosso time técnico faz um levantamento minucioso antes de iniciar os serviços. Atualmente, as 15 Residências Regionais do DER-RO gerenciam mais de 4.500 quilômetros de rodovias não pavimentadas”, destacou.
Fonte
Texto: Ricardo Barros
Fotos: Nilson Oliveira
Secom – Governo de Rondônia
GERAL
Governo de RO reforça combate aos focos de incêndio no Parque Guajará-Mirim com uso do helicóptero Falcão 2
- As ações do governo de Rondônia para o combate aos incêndios florestais, em diferentes pontos do Parque Estadual Guajará-Mirim, tiveram reforço aéreo no sábado (14). Aos primeiros sinais de condições de voos com a diminuição da fumaça, a “Operação Temporã” fase I, desenvolvida naquela região, passou a contar com o emprego do helicóptero Falcão 2, que possui Bambi Bucket, equipamento que permite coletar água de fontes próximas e despejá-la sobre os focos de incêndio, com capacidade de arrebatar 450 litros de água.
A aeronave foi cedida pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), e junta-se aos esforços dos combatentes, os quais estão atuando na “Operação Temporã” contra as queimadas.
O governador do estado, Marcos Rocha, evidenciou a relevância do uso da aeronave no combate aos focos de incêndio. “Antes, a fumaça densa não dava condições de voos na região para que o helicóptero chegasse. Tão logo foi possível o emprego da aeronave, de imediato destacamos a equipe da Gerência de Aviação do Estado, sendo um reforço necessário no combate aos focos de incêndio na região, principalmente nos locais de difícil acesso dos profissionais que estão combatendo os incêndios florestais. É fundamental destacarmos todo o comprometimento e bravura dessas pessoas que estão na linha de frente, na luta contra as queimadas, e que compõem as duas fases da “Operação Temporã”, enfatizou.
ESFORÇOS NECESSÁRIOS
Para o secretário de estado da Segurança Pública, Felipe Bernardo Vital, o uso dessa aeronave é essencial, uma vez que consegue operar em áreas em que não há condições de acesso por outros meios. O emprego do helicóptero aconteceu no sábado, mediante ações realizadas na Linha 34-C, na fundiária do Parque Estadual Guajará-Mirim. O percurso percorrido pela aeronave, do ponto de captação da água até o combate aos focos de incêndio, durou cerca de três minutos.
As ações não cessam no Parque Guajará-Mirim, com todas as equipes deslocando-se da base, diariamente, equipadas com abafadores manuais, bomba costal, moto-bomba, sopradores, foice, facão, motosserra e outras ferramentas utilizadas para apagar as chamas. No domingo (15), segundo explicou o coordenador da “Operação Temporã I” no Parque Guajará-Mirim, tenente-coronel PM Francisco Wesley, todo o trabalho foi intensificado com o uso do Falcão 2, que diretamente contribui com a redução do tempo-resposta em combate aos focos ainda existentes naquela região, aumentando a efetividade da operação aérea, o que contribui significativamente com o apoio terrestre.
O emprego da aeronave vai ao encontro das estratégias destacadas pelo governador Marcos Rocha no combate às queimadas na região. Somando-se à esta ação, o governo do estado já havia solicitado ao Ministério da Defesa, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e também à Casa Civil do governo federal, apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuação no combate aos incêndios ambientais registrados em Rondônia.
ENTIDADES ENVOLVIDAS
O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressaltou ainda, a importância da união de esforços para combater esses crimes ambientais e proteger o patrimônio natural do estado. A ação reúne o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Polícia Militar do estado de Rondônia (PMRO), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), Gerência de Aviação Aérea do Estado de Rondônia (Gave), Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PrevFogo) e o Exército Brasileiro.
Fonte
Texto: Paulo Ricardo Leal
Fotos: Gerência de Aviação do Estado
Secom – Governo de Rondônia
GERAL
Pontos de reignição de incêndio são combatidos no Parque Estadual Guajará-Mirim
A expressão popular que diz: “onde há fumaça há fogo”, é seguida à risca pelas equipes que vêm executando as ações feitas no Parque Estadual Guajará-Mirim, dando prosseguimento aos trabalhos desenvolvidos pelo governo de Rondônia no combate às queimadas, e preservar o meio ambiente. O trabalho faz parte da primeira fase da “Operação Temporã”, que visa cessar as chamas, e tem sido a missão diária na região, com atuação para busca de pontos de reignição, ou seja, fagulhas que podem provocar o reinício de incêndio em locais já combatidos.
Na manhã da quarta-feira (11), uma equipe composta por bombeiros militares percorreu um caminho de mais cinco quilômetros mata a dentro para combater os pontos, que ainda poderiam reiniciar o fogo. Foram quase 6 horas de atuação, enfrentando troncos, galhos e outras dificuldades de acesso. Trata-se de um trabalho de rescaldo, considerado importante nas áreas em que ocorreram atuação de combate a incêndio florestal. A Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) garante a segurança de toda a equipe, com militares, inclusive, do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
O comandante da “Operação Temporã”, desencadeada no Parque Guajará-Mirim, tenente-coronel Francisco Wesley Santos, enfatizou o empenho de todas as equipes envolvidas no combate às queimadas, e destacou a atuação da PMRO em todas as frentes de ações de combate aos focos, além das abordagens preventivas realizadas em pontos estratégicos, juntamente ao Exército Brasileiro.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, é imprescindível o monitoramento que está sendo realizado e que reforça o trabalho de extinção das chamas que ficam escondidas em meio à vegetação, dentro de grandes árvores. “Todo o trabalho continua de forma incessante, desenvolvido no Parque Estadual Guajará-Mirim, e que agora passa a ser acentuado na região Soldado da Borracha. Todas as equipes estão concentradas no combate às queimadas e, consequentemente, na preservação do meio ambiente”, ressaltou.
CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA AS QUEIMADAS
Comandada pelo tenente BM Alexandre Trajano, a equipe seguiu da base do Parque Estadual Guajará-Mirim, levando abafadores e assopradores que são utilizados para combater os pontos de reignição encontrados. Além da atuação dentro da mata, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO) está realizando um trabalho de conscientização e preservação, com o objetivo de distribuir panfletos à comunidade da região, orientando quanto aos riscos das queimadas.
“Ainda há dificuldades na região em que o acesso é difícil, mas tentamos nas incursões chegarmos mais próximo possível e estamos isolando esses locais, inclusive com aceiros. No entanto, a missão é preventiva, ou seja, de isolamento dos pontos que ainda podem provocar mais incêndio”, pontuou o tenente.
A comerciante Keren Gabriely expressou a preocupação com o clima provocado pela fumaça. “Era uma grande preocupação nossa e passamos a observar a movimentação de todas as equipes para combater o incêndio. Graças a Deus tudo está voltando ao normal, e agora é esperar por uma chuva para ajudar mais ainda”, afirmou.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressaltou a importância da união de esforços para combater esses crimes ambientais e proteger o patrimônio natural do estado. A ação reúne o Corpo de Bombeiros Militar (CBMRO), Polícia Militar (PMRO), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Polícia Civil (PCRO), Polícia Técnico-Científica (Politec), Gerência de Aviação Aérea do Estado de Rondônia (Gave), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Exército Brasileiro.
Fonte
Texto: Paulo Ricardo Leal
Fotos: Mateus Gonçalves
Secom – Governo de Rondônia
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