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Prefeitura intensifica vacinação contra raiva em bairro de Porto Velho

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Após a confirmação do caso de raiva em um morcego, encontrado na Estrada de Santo Antônio, em Porto Velho, a Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos e Sinantrópicos (DCZADS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), promoveu um mutirão de vacinação antirrábica para cães e gatos na região do bairro Triângulo. A estratégia foi executada com a finalidade de formar barreiras de proteção contra o vírus da raiva no ciclo urbano.

A ação contou com vacina casa a casa e pontos fixos, medida necessária para garantir a proteção tanto dos animais como dos seres humanos.

O último registro de caso semelhante ocorreu em 2021, segundo dados da DCZADS. Entre 2021 a 2023, foram coletadas 21 amostras para investigar a doença e um caso positivo de raiva em morcego foi identificado.

Os animais devem estar sadios e precisam ter mais de três meses de vida para receber a vacina

Os animais devem estar sadios e precisam ter mais de três meses de vida para receber a vacinaEdson Neves da Cruz, gerente da Divisão de Controle de Zoonoses, explica que a iniciativa atende uma diretriz para vigilância e controle de morcegos na área urbana e rural, diante de casos positivos de raiva.

“Esse tipo de atividade já faz parte do nosso calendário de atuação. Nessa ação específica, o trabalho é realizado em raio de 400 metros para um lado e para o outro, a partir da região onde o animal foi localizado. A vacinação naquele perímetro acontece como forma de prevenção. Lembrando que os morcegos têm seu papel na natureza e não há necessidade de capturar ou matar esses animais, somente se encontrado dentro da residência ou próximo a ela no chão, não conseguindo voar ou com hábito anormal, entrar em contato com a DCZADS ”, relata o gerente.

Durante o evento, foram imunizados 193 animais domésticos. Além das vacinas, orientações de educação em saúde, com foco em medidas preventivas, também foram trabalhadas com a população.

A ação contou com vacina casa a casaA ação contou com vacina casa a casaNa casa da dona Palmira Lemos da Silva, moradora do bairro triângulo há mais de 20 anos, foram imunizados seis animais, entre cães e gatos. Para ela, a estratégia foi a oportunidade de proteger os seus bichinhos de estimação e garantir a saúde de todos.

“A gente que tem mais de um animal em casa fica muito feliz com esse tipo de atitude. Pois é muito difícil levar todos eles de uma vez para se vacinar. E quando a vacina chega até nós é muito bom, principalmente em casos como este, onde precisamos proteger nós e nossos animais”, destaca.

DOENÇA

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a raiva humana é uma doença fatal transmitida pela mordedura, lambedura ou arranhões do animal mamífero infectado e não se trata apenas de cão e gato, o principal transmissor da doença infecciosa é o morcego. A doença é causada por um vírus que tende a migrar para o sistema nervoso central, resultando em taxa mortal de aproximadamente 100% dos casos.

A imunização deve ser feita anualmenteA imunização deve ser feita anualmenteO morcego é um reservatório natural da raiva. Por isso, o contato da espécie com animais de estimação ou humanos sempre é considerado um motivo de alerta. Por isso, o tutor do pet deve vacinar seus animais de estimação contra a raiva anualmente.

VACINAÇÃO

Serviços de imunização em cães e gatos acontecem de segunda a sexta-feira, gratuitamente, das 8h às 17h, na sede da Divisão de Controle de Zoonoses, localizada na av. Mamoré, n° 1120, bairro Cascalheira. Além disso, as campanhas de vacinação antirrábica são ofertadas anualmente em mais de 100 pontos da capital.

A Semusa também disponibiliza um trailer de vacinação no Parque Circuito, na avenida Lauro Sodré, n° 2983 e a vacinação em domicílio para quem tem mais de dez animais no mesmo ambiente. O serviço é disponibilizado mediante agendamento através do número: (69) 98473-6712.

Durante o evento, foram imunizados 193 animais domésticosDurante o evento, foram imunizados 193 animais domésticosPara receber a vacina, os animais devem estar sadios e precisam ter mais de três meses de vida. A imunização deve ser feita anualmente para assegurar a proteção tanto dos animais quanto dos seres humanos.

ORIENTAÇÕES

O gerente da DCZADS, orienta a população que evite contato direto com os animais silvestres, pois as chances de contaminação são grandes. “Evitar fazer carinhos, brincar, alimentar e quando localizar um animal silvestre na área urbana não tentar proximidade e acionar um órgão competente. São cuidados fundamentais para não colocar sua saúde em risco”, frisa Edson.

O médico veterinário da Semusa, Alexandre Farahildes Ribeiro, fala sobre outras medidas preventivas que precisam ser seguidas e ressalta a importância da vacinação.

“Caso uma pessoa sofra alguma agressão por um mamífero, como por exemplo, gato, cachorro, morcego, macaco ou raposa deve imediatamente lavar o local da ferida com água e sabão e buscar a unidade básica de saúde mais próxima de sua localidade. Manter os animais vacinados contra a raiva e ter cautela diante do contato com mamíferos desconhecidos são algumas das principais medidas preventivas que garantem a sua proteção”, afirma o médico veterinário.

Texto: Jainni Victória (sob supervisão de Luciane Gonçalves)
Foto: Jainni Victória

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Defesa Civil realiza Operação Inverno 2025 e disponibiliza cartilha on-line

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Com o objetivo de preservar vidas e também de reduzir danos materiais durante este período de inverno amazônico, a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, iniciou a “Operação Inverno 2025” em todo o município, e as ações se estenderão até o início de junho deste ano.

A equipe também montou uma cartilha que vai ficar disponível no site da Defesa Civil. A publicação traz informações sobre qual procedimento o cidadão deve seguir se estiver no carro, em casa, na rua, quando houver raios e vendaval.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Marcos Berti Cavalcanti, em Porto Velho serão intensificadas ações preventivas, de preparação, de resposta e recuperativas, visando prevenir ou minimizar as consequências típicas geradas pelas chuvas, haja vista que os eventos mais comuns desse período são: inundações, alagamentos, deslizamentos de terra, vítimas de raios, vítimas de choque elétrico zona rural, vítimas de vendavais, e prejuízos aos serviços essenciais (energia elétrica, água, saneamento, saúde e atendimento social).

COMO FUNCIONA A OPERAÇÃO INVERNO

As equipes municipais de Defesa Civil são preparadas para o desencadeamento de ações preventivas com o acompanhamento da previsão meteorológica, a medição dos volumes pluviométricos e as vistorias técnicas de campo em áreas de risco, desde Nova Califórnia/ Extrema até baixo Madeira, visando a remoção preventiva dos moradores das áreas em situação de risco iminente.

O objetivo é otimizar os recursos existentes e antecipar situações de risco, articulando a participação das Secretarias Estaduais e Municipais envolvidas, órgãos de atendimento emergencial (Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu), equipes de Gerências da Defesa Civil do município, Brigadas e a própria comunidade.

CONTATOS EM CASO DE EMERGÊNCIA

Em caso de necessidade, os munícipes devem acionar a Defesa Civil pelos telefones 199 e (69) 98473-2112 ou os demais órgãos competentes como Polícia Militar (190), Samu (192) e Corpo de Bombeiros (193).

Texto: Humberto Oliveira
Foto: Leandro Morais

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Espaço de esporte e lazer, Parque do Abobrão na Zona Sul de Porto Velho, também contará com sistema de água potável

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  • O governo de Rondônia está realizando mais uma importante revitalização de espaço público na Zona Sul de Porto Velho, o Parque do Abobrão, com foco em oferecer lazer e qualidade de vida aos moradores da região. A obra, que está em fase de conclusão, é executada por meio da Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp). Além de ser um ambiente para práticas esportivas e convivência familiar, o novo parque trará mais segurança e funcionalidade para a região.

Para o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, os serviços realizados no Parque do Abobrão refletem o empenho da gestão estadual em transformar os espaços públicos. “O governo tem investido na reforma de áreas de lazer em todo o estado, valorizando nossas cidades e criando espaços que promovam integração e bem-estar à população”, salientou.

SISTEMA DE ÁGUA TRATADA 

Uma das novidades do parque será o fontanário com pergolado, que contará com um sistema de potabilidade para fornecer água tratada e segura ao consumo humano. A comunidade beneficiada poderá utilizar o espaço para abastecer galões com água potável, promovendo maior acesso à água saudável no local, conforme os padrões estabelecidos pela Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde.

Com mais de 70% das obras concluídas, e um investimento de cerca de R$ 3 milhões, o Parque do Abobrão está sendo transformado em um espaço moderno e seguro.

Israel Araújo, morador do Bairro Cohab

O projeto contempla melhorias, incluindo:

  • Estacionamento
  • Campo de futebol Society
  • Área de grama natural
  • Academia ao ar livre
  • Área de alongamento
  • Sede administrativa com vestiários
  • Quadra poliesportiva
  • Playground
  • Duas quadras de areia
  • Alambrados
  • Arquibancadas
  • Área de convivência
  • Rampas de acessibilidade

Além disso, foram projetados sistemas de drenagem para os campos e quadras, permitindo a drenagem da água da chuva sem prejudicar o uso do local.

IMPACTO PARA COMUNIDADE

Israel Araújo, que reside no Bairro Cohab há três décadas, compartilhou sua felicidade com o andamento das obras. “Eu e toda a comunidade estamos tornando realidade o sonho de ver este lugar ser revitalizado. Joguei muita bola neste campo e, com o avanço dos serviços, fico feliz em saber que teremos em breve um novo espaço para fazer torneios ou apenas nos divertir com os amigos”, disse.

O secretário da Seosp, Elias Rezende, enfatizou o impacto da obra na vida dos moradores. “O governo de Rondônia vai entregar 10 mil metros quadrados de uma estrutura moderna e acessível, que se tornará ponto de encontro e lazer. A equipe da Seosp acompanha de perto os trabalhos para assegurar a qualidade de cada detalhe.”

  • Fonte
  • Texto: Bruna Farias
  • Fotos: Bruno Motoyama
  • Secom – Governo de Rondônia
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Governo de RO amplia medidas preventivas e ações integradas para combater doenças transmitidas por vetores

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  • As altas temperaturas, umidade e o volume expressivo de chuvas que Rondônia enfrenta neste período do ano criam um ambiente favorável à proliferação de mosquitos transmissores de doenças como malária, dengue, febre oropouche, chikungunya, mayaro e zica. Diante desse cenário, o governo de Rondônia amplia medidas preventivas e ações integradas para preservar a população.

Para o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, a intensificação de campanhas educativas, distribuição de insumos para os municípios e monitoramento contínuo, buscam assegurar a saúde de todos. “A colaboração da população na mobilização é fundamental  para evitar a disseminação das doenças, com o combate ao mosquito transmissor, eliminando criadouros”, salientou.

  • De acordo com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), com medidas simples é possível prevenir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Confira algumas dicas essenciais:

  • Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
  • Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água;
  • Não deixar água acumulada sobre a laje;
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
  • Acondicionar pneus em locais cobertos;
  • Fazer sempre manutenção de piscinas;
  • Tampar ralos;
  • Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
  • Remover galhos e folhas de calhas;
  • Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas; e
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água.

A Agevisa/RO alerta para os principais sintomas das doenças transmitidas por vetores:

  • Malária: febre alta, calafrios, sudorese intensa, dores de cabeça e musculares;
  • Dengue: febre, dores no corpo, náuseas, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos;
  • Febre Oropouche: febre, dor muscular, dor de cabeça, tontura e manchas na pele;
  • Chikungunya: febre, dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos;
  • Mayaro: febre, dor de cabeça, artralgia, mialgia, edemas articulares, calafrios, dor retro-orbital, mal-estar, erupção cutânea (exantema), vômitos e diarreia;
  • Zika: febre, dor de cabeça, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos;

O diretor da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, enfatizou a importância da conscientização e diagnóstico precoce para evitar complicações graves. “O combate às doenças transmitidas por vetores é uma responsabilidade de todos. A procura imediata por atendimento médico é imprescindível diante de qualquer sintoma.”

ATENDIMENTO

No ambulatório do Cepem é possível realizar exame para diagnóstico de malária e tratamento adequado

Em Porto Velho, os exames para diagnóstico de malária e dengue são disponibilizados pelo município, nas seguintes unidades:

  • Policlínica Ana Adelaide (Rua Padre Chiquinho, nº 1.060, Bairro Pedrinhas)
  • Policlínica José Adelino (Rua Orion, nº 11.646, Bairro Ulisses Guimarães)
  • Upa Leste (Avenida Mamoré, nº 3.585, Bairro Lagoinha)
  • Upa Sul (Rua Urtiga, nº 1, Bairro Nova Floresta)

Após a coleta, os exames são encaminhados para o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Rondônia (Lacen/RO).

No ambulatório do Centro de Pesquisa de Medicina Tropical de Rondônia (Cepem), também é possível realizar o exame para diagnóstico de malária sem necessidade de encaminhamento prévio. O exame fica pronto em até 60 minutos e em caso positivo, o paciente já recebe o tratamento adequado. O Cepem funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h30, localizado ao lado do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), na Avenida Guaporé, nº 415, Bairro Lagoa, na Capital.

PESQUISA

O Laboratório de Virologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RO) realiza temporariamente no Cepem, exames de dengue, oropouche, chikungunya, mayaro e zica, para fins de pesquisa de caracterização molecular das arboviroses no estado. A coleta é realizada desde que o paciente aceite participar da pesquisa, por meio da assinatura do termo e que esteja enquadrado dentro dos critérios como ter:

  • Entre 18 a 65 anos;
  • Apresentar quadro de febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores articulares e musculares;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Manchas vermelhas na pele; e
  • Náuseas e vômitos.
  • As coletas são realizadas de segunda a quinta-feira, entre 8h30 e 11h no período da manhã, e a tarde de 14h às 16h. É necessário apresentar documento de identificação como RG, CNH ou CPF e o cartão do SUS. A entrega dos resultados é feita em até 72 horas.

Fonte
Texto: Suelen Viana
Fotos: Ésio Mendes e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

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