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Prefeitura de Porto Velho reforça cuidados e prevenção contra a leptospirose

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A leptospirose, doença potencialmente fatal causada pela bactéria do gênero Leptospira, tem sua incidência intimamente ligada às condições de higiene doméstica. O acúmulo de lixo, a falta de limpeza de quintais e o armazenamento inadequado de alimentos são fatores que podem atrair roedores e favorecer a propagação da doença, alerta o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leptospirose é uma zoonose que pode ser transmitida aos seres humanos através da urina de animais infectados, especialmente ratos. Sua penetração é favorecida em pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas.

Em ambientes urbanos, onde o contato entre roedores, animais de estimação e pessoas pode ser mais frequente, a adoção de medidas preventivas de higiene doméstica é crucial para reduzir o risco de contágio.

O acúmulo de lixo em quintais, calçadas e terrenos baldios é um cenário propício para a proliferação de roedores, que buscam alimentos e abrigo nestes locais. A decomposição de resíduos orgânicos também pode atrair insetos vetores, como moscas e baratas, que contribuem para a disseminação da leptospirose.

Além disso, a falta de limpeza periódica nas áreas externas das residências favorece a formação de esconderijos para ratos, aumentando o contato direto entre esses animais e os seres humanos. A presença de entulhos, pilhas de madeira e objetos sem uso também oferecem abrigo aos roedores, tornando esses locais com potenciais focos de infestação.

O armazenamento inadequado de mantimentos dentro e fora das residências é outra situação potencial de risco para a saúde pública. Alimentos expostos, sobras descartadas e mal protegidas são alvos fáceis para ratos e podem se tornar fonte de contaminação por leptospira.

Áreas de alagamento e esgoto a céu aberto são outros ambientes favoráveis para a transmissão da leptospirose. Por isso, o médico Marcos Antônio, da Semusa, alerta a população para a adoção de medidas preventivas, especialmente durante o período chuvoso, para evitar o contágio.

“Quando há alagamento, a urina dos ratos que percorrem os esgotos sobe e contamina toda a água. Quem se arrisca entrando nessa água está se expondo e pode pegar a leptospirose. Recomendamos que, principalmente quem costuma brincar nas enxurradas, que não faça isso, pois está colocando a vida em rico”, orienta o médico.

O profissional recomenda ainda, que se for de extrema necessidade o contato com água de alagamentos, que a pessoa, dentro do possível, utilize equipamentos de proteção individual, como bota e/ou luva.

SINTOMA E TRATAMENTO

Os sintomas principais da leptospirose são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

A Leptospirose pode levar a óbito em pouco tempo se não for diagnosticada precocemente. Pessoas com sintomas devem procurar atendimento médico imediatamente nas unidades de pronto atendimento, as UPAs.

CUIDADOS

Para evitar o adoecimento, a população deve adotar medidas preventivas para evitar o contágio, que incluem:
• Vedar a caixa d’água, fechar frestas em portas e paredes.
• Manter a limpeza regular da cozinha, sem restos de alimentos, além de quintais e áreas externas.
• Armazenar alimentos em local limpo e seguro.
• Descartar corretamente o lixo doméstico.
• Consumir água potável, filtrada ou fervida.
• Não deixar animais domésticos, como cães e gatos, caçarem os roedores nem trazê-los para dentro de casa;
• Evitar o contato com água ou lama após chuva;
• Trabalhadores que atuam no recolhimento de lixo, retirada de entulhos e desentupimento de esgoto precisam utilizar equipamentos de proteção individual, como luvas de borracha e botas.

VIGILÂNCIA E CONTROLE DE CASOS

Nos primeiros três meses do ano, Porto Velho confirmou dois casos e um óbito por leptospirose. Quando há notificações da doença, entra em cena o trabalho do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), através dos setores de epidemiologia, controle de zoonoses e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). Juntos, realizam a investigação epidemiológica, controle da disseminação da leptospirose, monitoramento dos casos, capacitação dos profissionais para o manejo clínico da doença, entre outras ações que buscam proteger a saúde da população.

O óbito, registrado no dia 23 de março, é de um homem que atuava como catador de material reciclável. A residência, localizada no bairro JK II, e toda a quadra num raio de 400 metros para ambos os lados, passou pelo processo de barreiras de proteção com a desratização do ambiente, que é a eliminação de roedores com produtos químicos controlados.

Responsável pela ação, o gerente da Divisão de Controle de Zoonoses em Animais Domésticos e Sinantrópicos (DCZADS), Edson Neves, explica que “quando a epidemiologia detecta casos é realizada uma investigação para saber os locais onde a pessoa esteve nos últimos 15 dias, inclusive com visita domiciliar. Constatada a necessidade, a epidemiologia aciona o controle de zoonoses para realizar a desratização com as iscas em tocas e entulhos. Monitoramos semanalmente para verificar o consumo dos roedores e assim controlar a infestação”.

Para a diretora do DVS da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Geisa Brasil, “é fundamental que todos estejam atentos e adotem as medidas preventivas necessárias para evitar a leptospirose. Com a colaboração de cada cidadão, podemos reduzir os riscos de contaminação e proteger a saúde de nossa comunidade”.

Texto: Luciane Gonçalves
Foto: Semusa

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Hospital Regional de Cacoal realizou mais de 66 mil atendimentos em oito meses

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Com objetivo de diminuir a fila de espera por consultas, o Hospital Regional de Cacoal realizou cerca de 66.598 atendimentos nos períodos entre janeiro e agosto de 2024. A unidade é referência em atendimentos de média e alta complexidade, abrangendo seu serviço pela II Macrorregião. 

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou que, a gestão tem investido em estruturação e profissionais para ampliar o serviço nos municípios. “A equipe médica da unidade está empenhada em oferecer um atendimento especializado, com ambiente humanizado e profissionais capacitados.” 

  • A unidade atende pacientes da região do Café, Central, Vale do Guaporé, Zona da Mata e Cone Sul, com total de 34 municípios. 

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, os números são resultados de uma intensificação dos serviços nas unidades, que tem buscado atender todas as demandas da população. “Nosso foco é diminuir filas de espera por consultas e exames, neste sentido, estamos realizando melhorias estruturais para ampliar o atendimento contínuo”, ressaltou. 

A UTI pediátrica recebeu reformas estruturais

REFORMA

Em julho de 2024, foi realizada a reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Regional de Cacoal (HCR), unidade que possui sete leitos para atendimento ao público infantil. Com a obra, foram feitas a troca do piso, pintura, revisão na parte hidráulica e elétrica, restauração de portas e revitalização das instalações sanitárias. 

SERVIÇO

O Hospital Regional de Cacoal possui 166 leitos no total, entre esses 28 leitos de UTI adulto e 7 pediátricos e com 4 salas de cirurgia. A unidade conta com um Centro de Reabilitação que auxilia na reabilitação fisioterápica, com aparelhos de ultrassonoterapia fisioterápico, maca ortostática para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), elevadores e equipamentos para fisioterapia respiratória, e irá atender os pacientes internados que necessitam de reabilitação e servidores assistidos na Saúde do Trabalhador. 

Fonte
Texto: Lara Lívia
Fotos: Ritiella Rocha e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia

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Drones modernos do governo de RO ajudam no combate a incêndios no Parque de Guajará-Mirim

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  • A combinação de imagens de satélite e drones modernos ajudam a força-tarefa, liderada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), a combater incêndios florestais no Parque Estadual Guajará-Mirim, onde o enfrentamento foi intensificado pelo governo de Rondônia. A área atingida reduziu drasticamente de mais de 2 mil hectares para 200 hectares.

Leitura das imagens captadas pelo drone ajuda na definição de estratégias de combate

Os drones, com os operadores da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), foram solicitados pelo líder da força-tarefa no Parque, tenente coronel BM Victor Paulo Rodrigues de Souza, que está nas ações à frente do Corpo de Bombeiros, integrado à “Operação Temporã”. O pedido foi prontamente atendido pela Secretaria, demostrando o esforço conjunto do estado na missão de proteção ao meio ambiente.

O chefe de equipe da Operação Verde Rondônia (OVR), tenente BM Alexandre Trajano, explicou o impacto positivo dos dois drones de alta tecnologia empregados para identificar ocorrências de incêndios. Enquanto as imagens de satélite consideram focos de calor até nos pedrais aquecidos, as imagens de drones são precisas em identificar os incêndios.

Aquisição dos drones faz parte dos investimentos do governo do estado

“O governo tem nos incentivado com tecnologia de ponta. Os drones são equipamentos modernos de alto investimento, que ajudam nossa tropa a evitar empenho e deslocamento desnecessários. As imagens de satélite podem confundir pedras aquecidas com incêndios, então enviamos os drones para verificar. Se for pedra, descartamos a ocorrência, porém constatando incêndio, a equipe é prontamente acionada para o combate”, destacou o chefe de equipe da OVR.

AÇÕES ESTRATÉGIAS

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que o estado mantém uma grandiosa força-tarefa por meio de duas operações ativas, a “Operação Verde Rondônia” e “Operação Temporã”, com apoio de outros órgãos. “O governo de Rondônia está fortalecendo a força-tarefa com condições tecnológicas e operacionais para o enfrentamento aos incêndios florestais. Também com ações preventivas e de monitoramento, para vencer o quanto antes esse difícil cenário instalado neste período de estiagem severa.”

Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Frank Néry
Secom – Governo de Rondônia

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Reunião do Comitê de Crise Hídrica em Rondônia: mobilização conjunta para enfrentar a seca e seus impactos

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  • O Comitê de Crise Hídrica, instituído pelo governo do estado em novembro de 2023, realizou reunião com entidades estaduais e municipais para discutir e coordenar ações frente à crise hídrica que afeta Rondônia, na terça-feira (3), no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho. A pauta principal da reunião foi o desenvolvimento de um plano de trabalho integrado para enfrentar os desafios impostos pela seca prolongada, incluindo o aumento de incêndios e a formação de fumaça densa que tem afetado a qualidade do ar e a saúde da população.

Durante o encontro, foi discutida a necessidade urgente de medidas coordenadas para mitigar os impactos da seca, como a intensificação das campanhas de conscientização, o aprimoramento das estratégias de combate a incêndios e a implementação de soluções para o gerenciamento da água. Além disso, foram analisadas ações de suporte à população afetada e a coordenação de esforços para garantir a eficiência dos recursos disponíveis.

O Comitê segue mobilizado e em constante comunicação para acompanhar a evolução da situação

O presidente do Comitê de Crise Hídrica, Cel. BM Nivaldo Ferreira de Azevedo, destacou em sua fala, a importância da união entre as diferentes esferas de governo e instituições para superar a crise. “Estamos diante de um desafio e a colaboração entre todos os órgãos envolvidos é essencial para enfrentarmos a seca e seus efeitos. Nosso compromisso é garantir que as medidas adotadas sejam eficazes e atinjam diretamente as áreas mais necessitadas.”

O Comitê segue mobilizado e em constante comunicação para acompanhar a evolução da situação, adaptando as estratégias conforme necessário. A colaboração entre as diversas entidades e a comunidade continua sendo uma prioridade para enfrentar os desafios impostos pela seca e minimizar seus impactos em Rondônia.

PARTICIPAÇÃO

O encontro contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC-RO) além de representantes da Governadoria, Companhia de Água e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Departamento Estadual de Estrada de Rodagem e Transportes (DER-RO), Superintendência Estadual de Compras e Licitações (Supel) e Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas).

Fonte
Texto: Marcos André
Fotos: CBMRO
Secom – Governo de Rondônia

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