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Mobilização do “Outubro Verde” reforça medidas para prevenção contra a sífilis

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Teste rápido é um dos meios eficazes de detectar a sífilis

O Outubro Verde é um movimento de grande importância para a saúde pública, e foi lançado mediante a Lei Nacional nº 3.430/2017 que instituiu o terceiro sábado de outubro de cada ano como o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita. Além de ser dedicado ao combate e prevenção ao câncer de mama e de colo do útero, notabilizado mais pela nacionalmente conhecida campanha ‘Outubro Rosa’, o mês de outubro também é dedicado à conscientização sobre a sífilis e a sífilis congênita, doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum.

A mobilização do Outubro Verde visa enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis como infecção sexualmente transmissível, especialmente na gestante e parceiro sexual, durante o pré-natal. Para isso, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa aproveita o movimento para sensibilizar os 52 municípios, gestão e profissionais da saúde,  intensificando as ações de testagem para rastrear e tratar pessoas com sífilis, especialmente a sífilis congênita.

De acordo com a coordenadora do Programa de Vigilância e Controle da Sífilis, Stella Maris, “quando a gestante com sífilis não é diagnosticada ou tratada adequadamente, o bebê se infecta pela bactéria ainda na vida intrauterina, ocorrendo a transmissão da mãe para o feto, via placenta (transmissão vertical). Dessa forma a sífilis chega até a criança através dos pais”, explicou.

A coordenadora citou que as campanhas de testagem realizadas pelas secretarias municipais de saúde mostram que, “Em todos os locais onde são realizados os testes para a doença, sempre encontramos pessoas com o teste reagente. São essas pessoas que, durante as relações sexuais com parceiros ou parceiras sem o uso do preservativo, transmitem a bactéria causadora da sífilis. Mulheres infectadas, devido a falhas no pré-natal, terminam transmitindo a infecção para o feto. A sífilis durante a gestação pode provocar aborto, prematuridade e sequelas neurológicas, e causar a morte do recém-nascido”, alertou.

Segundo o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, “o mês de outubro precisa ser marcado pelas cores rosa e verde, e por ações relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo de útero e também da sífilis adquirida e congênita. O objetivo de ambas as campanhas, é compartilhar informações, promover a conscientização sobre as doenças, proporcionar maior acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento”, concluiu.

FORMAS CLÍNICAS

Apesar de ser silenciosa (assintomática) na maioria dos casos, a infecção pode se apresentar nas mais variadas formas clínicas como: sífilis primária (úlcera que geralmente não dói, não coça e não tem pus), secundária (caraterizada por manchas no corpo), terciária (apresenta lesões na pele, nos ossos, cardiovasculares e neurológicas), sífilis latente (não aparenta sinais ou sintomas) e a forma congênita (transmitida à criança durante a gestação). “A sífilis é uma doença grave, mas tem cura. O tratamento é feito com o antibiótico penicilina que é disponibilizado pelo Ministério da Saúde e distribuído pela Agevisa aos municípios através das Gerencias Regionais de Saúde”, acrescentou Stella Maris.

PREVENÇÃO

O uso correto e regular da camisinha feminina ou masculina é a medida mais importante de prevenção à sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível – IST. O acompanhamento e tratamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade, contribui para o combate da sífilis congênita.

Fazer os exames de sífilis também é uma forma de prevenção, pois em caso de resultado reagente, o tratamento deve ser seguido corretamente, interrompendo a cadeia de transmissão para outras pessoas e impedindo que a bactéria chegue até o bebê. É fundamental tratar parceiros e parceiras sexuais que apresentaram os exames reagentes.

EXAME

O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde – SUS, sendo prático e de fácil execução. A leitura do resultado acontece em, no máximo, 30 minutos sem a necessidade de estrutura laboratorial. A principal forma de diagnóstico da sífilis, que confirma a infecção, é por meio do exame de sangue denominado VDRL. Porém, existem casos em que com apenas o teste rápido já é possível iniciar o tratamento, como no caso de gestantes e pessoas que têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

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Prefeitura de Porto Velho trabalha para garantir qualidade da água que abastece as escolas municipais

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A Prefeitura de Porto Velho tem adotado uma série de medidas para garantir a qualidade da água consumida nas escolas municipais, com o objetivo de reduzir os riscos de transmissão de doenças e promover mais saúde e qualidade de vida para alunos e profissionais da educação.

O monitoramento da água é realizado nos poços artesianos, nas torneiras dos refeitórios, nos bebedouros e nas caixas d’água. Por meio do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano (Vigiagua), a Vigilância Sanitária Municipal realiza a coleta das amostras de água, que são analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen).

De acordo com Ailton Furtado, diretor da Vigilância Sanitária de Porto Velho, após a emissão do laudo pelo Lacen, os resultados são encaminhados às escolas para que o monitoramento da qualidade da água nos poços artesianos seja realizado. “Monitoramos a água na saída do poço, nas torneiras do refeitório e nos bebedouros. Caso haja qualquer irregularidade, o diretor da escola é notificado para adotar medidas corretivas, como a instalação de filtro dosador de cloro e a limpeza da caixa d’água”, explicou Furtado.

O diretor também ressaltou que todos os 141 diretores das escolas municipais são orientados sobre a importância de garantir a qualidade da água, de forma a não comprometer a saúde das crianças e dos profissionais, garantindo que o ambiente escolar não seja prejudicado. Com esses cuidados, a Vigilância Sanitária assegura que a água consumida nas escolas municipais de Porto Velho é de boa qualidade e adequada para o consumo humano.

As ações do Vigiagua são realizadas pela Divisão de Vigilância, Licenciamento e Risco Sanitário (Dvisa), que integra o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Texto: Augusto Soares
Fotos: Wesley Pontes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Professora da rede municipal conquista primeiro lugar em concurso de coletâneas de poesias

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Com o poema intitulado “A Cadeira”, a professora Andréa Costa de Oliveira Rodrigues, da Divisão de Formação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), conquistou o primeiro lugar no concurso de coletâneas no segmento de Poesias do LEEI – Curso de Leitura e Escrita na Educação Infantil – Região Norte.

O anúncio da premiação aconteceu na solenidade de abertura do ano letivo e de boas-vindas aos alunos da rede municipal de educação na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rio Madeira, na capital. O prefeito Léo Moraes e o secretário da Semed, Leonardo Leocádio, parabenizaram a professora e destacaram a importância do incentivo à leitura e à escrita para o desenvolvimento intelectual dos jovens estudantes.

A docente e poetisa comentou que ser premiada proporcionou uma experiência ímpar, por meio da ampliação da ótica sobre a literatura, pois escrever para criança é um grande desafio. O foco da poesia, ressaltou Andréa Rodrigues, é a inclusão infantil. “Acredito que todas as crianças, sem exceção, merecem as mesmas oportunidades”, afirmou.

Conforme Andréa, o LEEI é um esforço nacional para a implementação de ações estratégicas dedicadas a garantir que todas as crianças brasileiras possam alcançar êxito no processo de alfabetização por meio de ações formativas para professores da Educação Infantil. Nessa perspectiva, a educação infantil integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, buscando a inserção da criança na cultura da escrita e dentro das especificidades dessa etapa da educação básica.

“O Programa de Leitura e Escrita (LEEI) é um novo olhar para a Educação Infantil. A cultura do escrito é fundamental para a aprendizagem e formação das crianças. Tanto a leitura quanto a escrita são apresentadas de forma lúdica, valorizando nossa cultura regional”, explicou.

Andréa acredita que os livros infantis são uma ferramenta de grande valor. “Escrevo desde criança. Antes escrevia apenas para jovens e adultos, hoje também escrevo para crianças. Por exemplo, o meu poema premiado é sobre uma criança cadeirante. A premiação vai me ajudar a ampliar meu público-alvo e assim aprimorar minha carreira de escritora”, comentou.

LEEI

O Ministério da Educação (MEC) instituiu o Programa de Formação Continuada Leitura e Escrita na Educação Infantil (Pro-LEEI) como parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. A iniciativa busca implementar ações de formação continuada para ampliar e consolidar os conhecimentos dos profissionais da educação infantil, visando ao planejamento e à execução de práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento das crianças nas áreas de linguagem oral, leitura e escrita.

O Pro-LEEI enfatiza a importância de experiências significativas, planejadas de forma intencional, que envolvam práticas discursivas de oralidade, leitura e escrita, além de análise e reflexão. Essas atividades devem considerar as interações e brincadeiras como eixos estruturantes do currículo da educação infantil.

A implementação do programa está estruturada em três eixos principais: Gestão e Governança, Formação de Profissionais da Educação e Reconhecimento e Disseminação de Práticas Inspiradoras. As Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) desempenharam um papel fundamental, atuando como núcleos de formação de educadores e espaços para a formulação de estratégias.

Entre os princípios orientadores estão o fortalecimento do regime de colaboração entre União, estados, municípios, Distrito Federal e Ifes; o reconhecimento das especificidades da educação infantil; e a valorização da diversidade e promoção da equidade educacional, considerando os repertórios culturais de cada região do país.

Texto: Humberto Oliveira
Fotos: Wesley Pontes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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Agendamento para serviços odontológicos especializados passa a ser feito pelo sistema de regulação da Prefeitura de Porto Velho

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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), implementou uma mudança no processo de agendamento dos atendimentos nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) que, a partir de agora, será realizada exclusivamente pelo sistema de regulação do município.

Com a medida, o agendamento deixa de ser feito por meio de demanda espontânea ou contato direto via telefone e passa a seguir um fluxo regulado, garantindo maior organização no encaminhamento dos pacientes e reduzindo o tempo de espera.

Os CEOs são referência no atendimento odontológico especializado, oferecendo procedimentos como cirurgias complexas, tratamento de canal (endodontia), extração de dente do siso, tratamento de gengiva (periodontia) e assistência a pacientes com deficiência.

COMO VAI FUNCIONAR?

Para chegar ao CEO, a população deve procurar inicialmente a unidade básica de saúde mais próxima. O paciente passa por avaliação do dentista da unidade, que, ao identificar a necessidade de um procedimento especializado, faz a solicitação.

Com o encaminhamento em mãos, o paciente procura o setor de regulação da própria unidade onde foi atendido para cadastrar o pedido. A partir daí, o sistema distribui os atendimentos entre as unidades de acordo com a disponibilidade dos profissionais, garantindo um fluxo organizado e transparente.

De acordo com a gerente da Divisão de Saúde Bucal da Semusa, Francielli Pasquim Tolotti, a regulação tem o objetivo de promover equidade do acesso, garantido integridade na assistência e permitindo o ajuste da oferta assistencial disponível de acordo com as necessidades imediatas do cidadão.

“A mudança é inédita e tem o objetivo de melhorar o serviço. Antes da medida, realizamos um levantamento aprofundado sobre o tempo que cada paciente esperava para ser atendido no serviço especializado. Através da regulação, com a distribuição correta de paciente por profissional, vamos garantir que essa espera seja a mínima possível”, explica Francielli Pasquim Tolotti.

A gerente também informa que, a partir de agora, os números de whatsapp por onde as consultas eram agendadas, deixarão de fazer atendimento direto ao paciente. Francielli Tolotti reforça que “o atendimento inicial será realizado na unidade básica de saúde e, caso necessário, o encaminhamento para os CEOs será feito pelo profissional da unidade, seguindo o novo fluxo de regulação”, finaliza.

SAÚDE BUCAL

Em Porto Velho, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), oferece variados serviços odontológicos gratuitos à população, tanto na área urbana quanto na rural. Os serviços oferecidos nas unidades básicas de saúde incluem limpeza, aplicação de flúor, restaurações, extrações simples, além de atendimento de urgências.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Casos de urgência ou emergência são atendidos também nas UPAs. Na Leste, o atendimento odontológico é feito 24 horas todos os dias da semana. Na UPA Sul, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Texto: Luciane Gonçalves
Foto: Leandro Morais/ SMC

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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