POLÍTICA
Em meio a tensões entre governo e Congresso, Lula se reúne com Arthur Lira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na manhã desta sexta-feira (9) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em meio a embates entre o governo federal e o Congresso Nacional. As tensões entre os dois poderes envolvem temas como a desoneração da folha de pagamentos, os vetos de Lula e a articulação política do Executivo com o Legislativo, que tem sido alvo de críticas de Lira. O petista deve se reunir com líderes do Congresso na última semana de fevereiro, depois das agendas internacionais no Egito e na Etiópia.
A RECORD apurou que o presidente da Câmara se queixou da falta de cumprimento de acordos previamente feitos, por parte do Planalto, e afirmou que esperava o convite para a reunião há duas semanas. Lira disse que foi o primeiro a reconhecer a vitória de Lula em 2022 e que garantiu todas as pautas do Executivo na Câmara no ano passado — como o novo arcabouço fiscal, a PEC da transição, o orçamento, o voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o Desenrola e a taxação das offshores.
Lira demonstrou descontentamento com outros temas. O presidente da Câmara se queixou sobre o veto de R$ 5,6 bilhões de Lula a emendas parlamentares e reclarou que acordos entre os dois poderes não têm sido cumpridos, como vetos não previstos do petista a trechos dos projetos das apostas esportivas e do marco das garantias.
Lula teria dito a Lira que tem trabalhado para mudar o cenário. O petista teria afirmado que o presidente da Câmara — insatisfeito com o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha — pode se dirigir ao titular da Casa Civil, Rui Costa, ou ao próprio presidente da República.
Padilha negou atritos com Lira e destacou que a articulação política com o Congresso segue centrada no Ministério das Relações Institucionais. Ele se reuniu com Lula depois do encontro do chefe do Executivo com o presidente da Câmara. O líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), também participou dessa segunda reunião.
“O presidente, conosco, reafirmou o papel do Ministério das Relações Institucionais e do trio de líderes da Câmara, do Senado e do Congresso, e reafirmou a confiança e a diretriz da atuação desses líderes. Eu tenho dito sempre: quanto mais ministros dialogando [com o Congresso], sob a coordenação do Ministério das Relações Institucionais e a liderança do presidente Lula, melhor. Fizemos muito isso no ano passado”, argumentou Padilha.
Críticas
Lira aproveitou a abertura do Ano Legislativo, na última segunda-feira (5), para criticar vetos de Lula a projetos aprovados pelo Congresso Nacional. Ele defendeu a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam. Ao criticar o veto do presidente à prorrogação da medida, Lira pediu respeito às decisões tomadas pelo parlamento.
“Exigimos respeito pelas decisões e fiel cumprimento de acordos firmados. Conquistas como a desoneração e Perse [Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos], essencial para milhões de empregos de setores devastados pela pandemia, não se sustentam nem podem retroceder sem ampla discussão com este parlamento”, afirmou.
O presidente da Câmara defendeu a análise do Orçamento pelos parlamentares. “Nossa Constituição garante ao Legislativo direito de discutir para, só aí, aprovar a peça orçamentária oriunda do Executivo. O orçamento é de todos, não pode ser de autoria exclusiva do Executivo nem mesmo de uma burocracia técnica que, apesar do preparo, não foi eleita para determinar as prioridades da nação nem gasta sola do sapato para percorrer o país, como nós senadores e deputados”, criticou.
“Somos nós que nos dividimos entre plenário, ministérios e nossas bases, sendo a voz dos nossos representados. Não admitimos que sejamos criticados por isso. Quanto mais intervenções o Congresso Nacional fizer no orçamento, tenho certeza, mais o Brasil esquecido será ouvido”, disse Lira. “Somos o elo e a voz dos nossos municípios. Não faltamos ao governo e esperamos, da mesma forma, reconhecimento, respeito e compromisso com a palavra dada”, completou.
FONTE: R7
POLÍTICA
Comissão de Constituição e Justiça discute projetos do Poder Executivo
A Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR) distribuiu e deliberou projetos durante reunião ordinária, na manhã desta terça-feira (20). Entre as matérias aprovadas, os deputados discutiram sobre créditos adicionais, de autoria do Poder Executivo.
O Projeto de Lei 473/2024 autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar, por superávit financeiro, até o valor de R$ 13.695.247,52. O valor será destinado ao Fundo Especial de Proteção Ambiental (Fepram).
O relator Ismael Crispin (MDB) emitiu parecer favorável. O voto foi acompanhado pelos demais membros da comissão. Já o Projeto de Lei 468/2024 autoriza o Executivo a abrir crédito adicional suplementar, por superávit financeiro, até o valor de R$ 16.524.722,01.
O recurso será encaminhado à Agência Estadual de Vigilância e Saúde (Agevisa). O colegiado também aprovou a proposição, após parecer favorável do relator Delegado Camargo (Republicanos).
Durante a reunião, também foram distribuídos projetos para análise de relatores. A população pode acompanhar as reuniões presencialmente, ou pelo canal da TV Assembleia, 7.2, ou ainda pelo canal no YouTube.
As reuniões da CCJR acontecem às terças-feiras, às 10h, no Plenarinho 2. Mais informações acerca dos projetos podem ser encontradas no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (Sapl).
Texto: Eliete Marques I Secom ALE/RO
Foto: Antônio Lucas I Secom ALE/RO
POLÍTICA
Prefeito Hildon Chaves é ameaçado de morte, após audiência sobre a coleta de lixo
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, registrou um Boletim de Ocorrência contra os empresários Iuri Farias e Carlos Farias, sócios da empresa Orizon, por ameaças de morte. O fato ocorreu em um restaurante da Capital, logo após a audiência para tratar do contrato assinado com a Marquise para coleta de resíduos sólidos, nesta segunda-feira. Usando palavras de baixo calão, a dupla cercou o prefeito dizendo que sua segurança segue até o dia 31 de dezembro. “… Estou contando os dias”, teria dito um deles, referindo-se ao término do mandato do prefeito.
Hildon estava acompanhado de seguranças que contiveram os empresários, que também proferiram ameaças e xingamentos contra o advogado do prefeito, Bruno Valverde. O prefeito nem entrou no restaurante e seguiu para registrar o BO contra a dupla da Orizon. Ele agora deve tomar providências, pois teme pela vida dado ao desespero dos empresários, que já detém a concessão do aterro sanitário.
Rondoniagora
POLÍTICA
Recuperação de Crédito: Governador Marcos Rocha lança Refaz ICMS 2024 com descontos de até 95%
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, lançou nesta semana, a vigência do Programa de Recuperação de Crédito de ICMS (Refaz ICMS 2024), que iniciou no dia 18 de julho e segue até 27 de dezembro de 2024. Os descontos fornecidos pelo governo do estado de Rondônia vão até 95% do abatimento de juros e multas sobre o valor total do tributo. Segundo as regras estabelecidas pela Secretaria de Estado das Finanças (Sefin), os abatimentos abrangem apenas valores datados até 31 de março do ano passado.
Os 95% de desconto são válidos para pagamento à vista, enquanto os parcelamentos terão descontos que variam entre 85% a 60% a depender da quantidade de parcelas escolhidas pelo empreendedor para o fechamento do acordo. Ainda, segundo as regras do programa, há valores fixos mínimos para as parcelas referentes aos descontos. A partir de R$ 600 para o regime empresarial normal; R$ 400 para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP); e R$ 200 para MEI’s, produtores rurais e pessoas físicas.
A norma estabelece, ainda, que o Refaz ICMS 2024 envolva apenas situações em que o valor do tributo não ultrapasse os R$ 150 milhões. Os contribuintes interessados em aderir ao programa de recuperação de crédito devem acessar o Portal do Contribuinte, no site da Sefin, ou procurar uma das agências de rendas distribuídas pelo estado. Para efetuar o pagamento à vista, é necessário emitir a guia através do portal.
Contribuintes com débitos inscritos em dívida ativa podem solicitar o pagamento diretamente no cartório de protesto ou por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pelo e-mail.
FONTE: ASSESSORIA
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