BRASIL
Drogas K são 100 vezes mais potentes do que a maconha e causam “efeito zumbi”; entenda

À CNN Rádio, o professor de toxicologia José Luiz da Costa alertou para o aumento do uso dessas substâncias químicas
O consumo das drogas K no Brasil têm aumentado neste ano, segundo o professor de toxicologia e coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp José Luiz da Costa. A prefeitura de São Paulo afirmou que investiga ao menos sete mortes suspeitas de intoxicação pelo uso da substância.
À CNN Rádio, o especialista destacou que, no mundo, a droga apareceu por volta de 2010. “Aqui em Campinas identificamos um paciente intoxicado em 2017, e até janeiro de 2013 tivemos pouquíssimos casos. Mas, de janeiro a maio deste ano, em cinco meses, já tivemos 10.” O toxicologista explicou também que não é adequado chamar a substância de “maconha sintética.”
“Na realidade, as drogas K são substâncias químicas que agem no cérebro igual o THC, que é o princípio ativo da maconha, mas elas são sintéticas, não existem numa planta ou na natureza.”
José Luiz afirmou que elas foram criadas inicialmente dentro de laboratórios da indústria farmacêutica.
“O objetivo era estudar o sistema endocanabinoide que existe nas células”, disse.
Este sistema modula funções fisiológicas do corpo humano como fome, sono e imunidade.
O “efeito zumbi” causado pela substância tem relação justamente com o sistema endocanabinoide.
“Os canabinoides sintéticos atuam neste sistema, que, quando é ativado intensamente, a pessoa tem maior lentidão dos movimentos, fica sonolenta, perde sentidos, tem alucinações.”
Esses canabinoides atuam na mesma região que o THC da maconha, mas “centenas de vezes amplificados.”
As drogas K, de acordo com o especialista, são, em sua maioria, importadas do sudeste da Ásia e misturadas e diluídas com outros materiais para serem vendidas nas ruas.
Como as substâncias químicas são novas, ainda não é possível apontar sequer qual o nível de dependência causado – ou se ele sequer existe.
Cracolândia
Questionado sobre a dependência química no Brasil e na situação de regiões como a Cracolândia, em São Paulo, o toxicologista lembrou que o problema é “muito difícil de lidar.”
“Temos visto que a internação compulsória, por exemplo, nem sempre funciona, já que o usuário, quando sai do confinamento, tem grandes chances de recaída.”
Na opinião dele, a solução do problema das drogas no País passa por educação.
“Precisamos conscientizar o jovem de que existem substâncias psicoativas, que causam efeito momentâneo prazeroso, mas há risco enorme no uso”.
*Com produção de Isabel Campos
BRASIL
Brasil se iguala a Rondônia e é reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação

- O Brasil conquistou, na quinta-feira (29), o reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A certificação foi oficializada durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da entidade, realizada em Paris, e iguala o país ao status já alcançado pelo estado de Rondônia. O reconhecimento representa um marco histórico para a agropecuária brasileira e garante a liberação do trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa em todo o território nacional, sem as restrições anteriormente impostas entre os estados.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o status sanitário é resultado de um esforço conjunto entre o poder público e a iniciativa privada, dentro das diretrizes do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). “O processo de retirada da vacinação foi conduzido de forma segura, com base na evolução dos estados em relação ao cumprimento de requisitos mínimos de sanidade”, ressaltou.
Conforme o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Julio Peres, a conquista reforça o compromisso do setor agropecuário com a sanidade animal e a qualidade dos produtos oferecidos ao mercado interno e internacional. “Com esse reconhecimento do Brasil como área livre de vacinação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) deve emitir uma portaria que normatiza o trânsito de animais. Aquela vedação que os estados tinham de enviar animais para Rondônia passa a não existir mais”, explicou.
Com o novo cenário, o Brasil fortalece ainda mais sua posição no mercado internacional como fornecedor confiável de proteína animal, abrindo novas oportunidades comerciais e ampliando sua competitividade.
Fonte
Texto: Toni Francis
Fotos: Toni Francis e Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia
BRASIL
Mega-Sena não tem ganhadores e prêmio acumula em R$ 11 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.868 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (27). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 11 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 10 – 19 – 22 – 26 – 38 – 51
- 29 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 62.629,59 cada
- 2.724 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 952,51 cada
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Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (29), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.
BRASIL
Enem volta a certificar conclusão do ensino médio; saiba como

As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2025, voltarão a ser usadas para a certificação de conclusão do ensino médio e como declaração parcial de proficiência nessa etapa de ensino, desde que o participante alcance a pontuação mínima em cada área de conhecimento das provas. O padrão de desempenho básico é definido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aplicador do Enem.
A declaração parcial de proficiência serve para comprovar o conhecimento do participante em disciplinas específicas, mesmo sem a conclusão formal do ensino médio.
A Agência Brasil reuniu as regras que precisam ser cumpridas pelo participante do Enem que pretende usar as notas obtidas para conclusão da educação básica.
Requisitos
De acordo com a Portaria nº 382/2025, publicada pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (23), o candidato deve:
– possuir, no mínimo, 18 anos completos na data da primeira prova de cada edição do exame;
– alcançar, em cada área do conhecimento da prova, a pontuação mínima (igual ou maior que 450 pontos);
– alcançar pelo menos 500 pontos na prova de redação.
Inscrição de graça
O participante que quer o “diploma” de conclusão do ensino médio deve, no ato de inscrição, na etapa em que é perguntado sobre sua situação relativa ao ensino médio, assinalar a opção de que pretende usar a nota do exame para obter a certificação.
O Enem sai de graça para esse participante, se estiver inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico). Nesse caso, a Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) no valor da taxa de inscrição (R$ 85) não será gerada.
Vale lembrar que as inscrições para o Enem 2025 estão abertas desde segunda-feira (26), seguem até as 23h59 de 6 de junho, no horário de Brasília, e são feitas exclusivamente na Página do Participante, com o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
As provas objetivas e de redação do Enem serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro.
Próximo passo
O edital do Enem 2025 estabelece que o Inep não tem a responsabilidade de emitir o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência.
Compete às secretarias de Educação dos estados e aos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia emitir os certificados de conclusão do ensino médio, com habilitação para prosseguir os estudos, se quiser.
A declaração parcial de proficiência, quando solicitada pelo participante, deve informar o resultado obtido (aprovado ou reprovado) em cada área de conhecimento avaliada no Enem.
Se as pontuações mínimas nas provas forem alcançadas, o interessado deverá comparecer a uma instituição certificadora, entre as listadas em futura portaria do Inep. Ele deve levar a documentação necessária para solicitar a emissão do certificado correspondente.
Histórico
O Ministério da Educação (MEC) explica que a política de certificação do ensino médio a partir do desempenho alcançado nas edições do Enem tinha sido descontinuada em 2017. Naquele ano, o exame passou a servir exclusivamente como prova de seleção para o ensino superior.
Em substituição, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) foi definido como a prova oficial para essa finalidade. O Encceja é aplicado anualmente pelo Inep, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação de todo o país.
Com a retomada prevista no edital de 2025, o Enem volta a ter a função de certificar a conclusão do ensino médio e de declarar a parcial de proficiência, a partir do resultado conquistado no exame.
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