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POLÍCIA

Plano de Defesa da Segurança Pública é executado com simulado de treinamento prático em Porto Velho

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A simulação mostrou um assalto a uma instituição financeira transportadora de valores, que deixou reféns, além da explosão de bombas

Com o objetivo de colocar em prática o Plano de Defesa da Segurança Pública do Estado de Rondônia, desenvolvido durante o 1° Seminário sobre Estratégias de Prevenção e Repressão aos Crimes Violentos Contra o Patrimônio, que teve início na terça-feira (3), e encerra neste sábado (7), a região central de Porto Velho foi palco de um treinamento prático simulado na noite desta sexta-feira (6), que envolveu as forças de segurança do Estado, realizado pelo governo de Rondônia.

A atividade realizada foi uma simulação de ataque à instituição financeira transportadora de valores, com uso de bombas, troca de tiros e de reféns, que ocorreu na região do Bairro São Cristóvão, onde se concentram instituições de transporte de valores e financeiras.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania -Sesdec, Felipe Vital, o objetivo é preparar os militares do Estado para situações de domínios de cidades. “Tivemos durante esta semana, além de policiais de Rondônia, militares do Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com Porto Velho, são 73 cidades que realizam o seminário sobre Estratégias de Prevenção e Repressão aos Crimes Violentos Contra o Patrimônio, no combate, treinamento e padronização contra crimes violentos do ‘Novo Cangaço’ e domínio de cidades”, esclareceu.

O integrante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul – BOPE/MS, Vinicius Almeida, que foi instrutor do seminário, conta que realiza o trabalho desde 2013, chegando ao 23° simulado. “Porto Velho é mais uma cidade que recebe esse treinamento, visando a prevenção de crimes contra o patrimônio, que infelizmente, ocorreram em alguns municípios do Brasil com ações megaviolentas. Rondônia está de parabéns com essa ação e temos que continuar coibindo esses crimes, em todo o país”, declarou.

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

Crimes contra o patrimônio são sempre ações violentas, por isso, é preciso que o Estado tenha uma boa estrutura e que todas as forças da segurança estejam em sintonia com condutas predeterminadas,  para que, se algum município de Rondônia sofrer algum ataque desta natureza, os envolvidos estejam aptos a executar a sua missão.

Visando isso, neste seminário foi elaborado o Plano de Defesa do Estado, com o objetivo de alinhar a conduta de todas as entidades de Segurança Pública, contando ainda com a contribuição da população, nas áreas urbana e rural.

PLANO DE DEFESA INTEGRADO

O Plano de Defesa conta com a integração de várias entidades de segurança Estadual e Federal: Polícia Civil – PC; Polícia Militar – PM; Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia – CBM; Polícia Penal, Marinha e Exército. Pontos focais como a participação da comunidade; treinamento e preparação das forças de segurança; antecipação de ameaças; coordenação com órgãos federais e monitoramento contínuo.

A preparação e o planejamento antecipado dessas medidas são cruciais para proteger a população e garantir a segurança de Rondônia.

Fonte: Secom

POLÍCIA

TRÁFICO DE DROGAS: Saiba quem são e quanto ganham policiais presos pela PF, dois PMs e um agente da PRF são de Rondônia

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A Polícia Federal identificou dois policiais militares de Rondônia, um da Bahia e dois agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos no tráfico interestadual de drogas. Os servidores eram responsáveis por transportar os entorpecentes e repassar informações internas para o grupo criminoso (ENTENDA AQUI).

Os policiais estão entre os 15 alvos de mandados de prisão cumpridos pela PF no dia 7/11 no âmbito da Operação Puritas. O site Metrópoles, de Brasília, teve acesso ao inquérito. Eles obedeciam aos comandos do traficante José Heliomar de Souza, apontado pela PF como mentor intelectual, coordenador e líder da organização criminosa sediada em Porto Velho, em Rondônia, que mandava cargas de cocaína por via terrestre para a facção Comando Vermelho (CV) no Ceará.

ROBERTE PAULO AGUIAR SOUZA, O CABO AGUIAR
Lotado na Polícia Militar de Rondônia (PMRO) com salário de R$ 6.195,79, cabo Aguiar foi preso pela PRF, em janeiro de 2023, na cidade de Vilhena (RO), transportando 500 kg de cocaína em uma caminhonete. Atualmente ele se encontra foragido.

GEDEON ROCHA DE ALMEIDA, VULGO G. ROCHA
Sargento da PM de Rondônia, G. Rocha foi preso junto com o cabo Aguiar pela PRF em janeiro de 2023. Ele atuava como batedor do carregamento, ou seja, dirigia outro veículo para tentar avisar o companheiro sobre fiscalização na rodovia. O salário bruto de G. Rocha é de R$ 7.658,20, segundo portal da transparência do governo de Rondônia.

FRANCISCO DE ASSIS ARAÚJO MELO
Policial Militar da Bahia (PMBA), Francisco Melo foi preso em flagrante em setembro de 2022 pela PRF no município de Icó, no Ceará. Ele transportava uma mala com R$ 689 mil de dinheiro em espécie e várias munições de fuzil. Em depoimento à época, o militar disse que pegou a mala com Heliomar, o chefe da organização, e que fez o transporte a pedido de um amigo, o PRF Diego Duarte, que também foi alvo da operação. O PM alegou ainda que não sabia o que tinha dentro e que buscou a mala em Fortaleza (CE). O salário bruto dele como cabo é de R$ 6.084,29, segundo dados de setembro do portal da transparência do governo do Estado da Bahia.

DIEGO DIAS DUARTE, VULGO “ROBOCOP” OU “DDD”
Diego Duarte é Policial Rodoviário Federal (PRF), atualmente lotado no Estado da Bahia. Ele também trabalhou na cidade de Guajará-Mirim (RO), área de fronteira com a Bolívia. Segundo as investigações, Diego atuava diretamente no transporte das drogas e consultava sistemas da PRF para abastecer o grupo criminoso de informações privilegiadas. Preso no dia 7, a PF encontrou na casa dele um cofre com R$ 580 mil e US$ 8,1 mil em espécie. Pelo portal da transparência da PRF não é possível saber qual é o salário dele.

RAPHAEL ÂNGELO ALVES DA NÓBREGA
Agente da PRF, Raphael Ângelo foi preso transportando 542 kg de cocaína em Canarana (MT), em 2023. Assim como Diego, ele realizava a consulta em sistemas informatizados da PRF para que outros membros do grupo evitassem fiscalizações. Raphael chegou a ganhar um Jeep Pass como forma de pagamento pelo transporte da droga. Ele e Diego cobravam até R$ 2 mil por quilo de cocaína para fazer o frete. Raphael estava lotado em Porto Velho quando foi demitido pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em 24 de julho deste ano, em razão de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Também não é possível saber, pelo portal da transparência, qual o salário que ele recebia.

Fonte: Metrópoles

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POLÍCIA

Homem é preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo em Machadinho d’Oeste

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Um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo na segunda-feira (18), em Machadinho d’Oeste (RO). As armas foram encontradas pela Polícia Civil durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

De acordo com o registro de ocorrências, a polícia foi até a residência e chamou pelo morador, que atendeu sem resistência. Após a entrada da equipe, o suspeito ficou nervoso e questionou a operação.

Durante as buscas na residência, a polícia localizou diversos itens no quarto do suspeito, como: 1 simulacro de arma de fogo, 1 revólver calibre .38, 16 munições calibre .38, 1 munição calibre .32, 1 balança de precisão e 4 aparelhos celulares.

Após o flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições, o suspeito recebeu voz de prisão e foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP). O caso segue em investigação.

Fonte: G1/RO

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POLÍCIA

PF de Rondônia prende delegado da Polícia Civil que atuou em Humaitá em operação contra corrupção

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Triunvirato, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso envolvendo a venda ilegal de bens apreendidos, como madeira e cassiterita, além de pagamento de propina e lavagem de dinheiro no município de Humaitá.

A investigação revelou um esquema de corrupção que contava com a participação de um Delegado de Polícia Civil, um Secretário Municipal de Infraestrutura e um advogado. Os envolvidos utilizavam-se de suas posições de confiança para desviar e comercializar bens apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e que eram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil em Humaitá.

Naquela unidade policial, então, os proprietários dos carregamentos apreendidos, através do advogado alvo da operação, realizavam pagamento de propina, parte do qual era destinado ao delegado de Polícia investigado, com o fito de reaver seus bens.

Para garantir o sucesso da empreitada criminosa, além de ludibriar o Ministério Público e o Poder Judiciário, os envolvidos simulavam a destinação das apreensões à Secretaria Municipal de Obras em Humaitá, em conluio com o secretário da pasta.

O trabalho investigativo apontou, ainda, a venda ilegal de aproximadamente três toneladas de cassiterita, minério responsável para produção de estanho, os quais também estavam sob custódia da Polícia Civil.

Entre os métodos fraudulentos, destacava-se a utilização de empresas de fachada para ocultar a origem dos valores ilícitos. O esquema gerou prejuízos significativos ao patrimônio público e ao meio ambiente.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão preventiva expedido em desfavor do Delegado de Polícia Civil, além da determinação de sequestro de bens, que totalizam aproximadamente R$ 10 milhões, valores estes obtidos pelos criminosos. As ações ocorreram simultaneamente em Manaus/AM, Itacoatiara/AM e Humaitá, visando a coleta de provas e a desarticulação completa do grupo criminoso.

Segundo a PF , os fatos investigados ocorreram entre 2021 e 2022 e o delegado que foi alvo, atualmente estava lotado em Manaus.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas que poderão chegar a 34 anos de reclusão.

Fonte: Rondoniagora

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